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Jogos Eternos – Santos 4×5 Flamengo 2011

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Data: 27 de julho de 2011

O que estava em jogo: a vitória, claro, em mais uma rodada do Campeonato Brasileiro de 2011.

Local: Estádio Urbano Caldeira (Vila Belmiro), Santos (SP), Brasil

Juiz: André Luiz de Freitas Castro (GO)

Público: 12.968 pessoas

Os Times:

Santos Futebol Clube: Rafael; Pará, Durval, Edu Dracena e Léo; Arouca, Ibson, Elano (Alan Kardec) e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Borges. Técnico: Muricy Ramalho.

Clube de Regatas do Flamengo: Felipe; Léo Moura, Welinton (David), Ronaldo Angelim e Júnior César; Willians, Luiz Antonio (Bottinelli), Renato, Thiago Neves e Ronaldinho; Deivid (Jean). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Placar: Santos 4×5 Flamengo (Gols: Borges-SAN, aos 4′ e aos 15′, Neymar-SAN, aos 25′, Ronaldinho-FLA, aos 27′, Thiago Neves-FLA, aos 31′ e Deivid-FLA, aos 43′ do 1ºT; Neymar-SAN, aos 5′ e Ronaldinho-FLA, aos  22′ e aos 35′ do 2ºT).

“A Arte não morreu”

Por Guilherme Diniz

Pedro e Marcos eram dois amigos apaixonados por futebol que conversavam exatamente sobre o assunto naquela manhã de 27 de julho de 2011. Pedro só torcia pela seleção brasileira e pelo futebol artístico, romântico. Já Marcos era um santista fanático e não se importava com futebol bonito ou feio, o importante era a vitória do seu glorioso alvinegro praiano.

Pedro: já falei, o futebol arte brasileiro morreu naqueles três gols do Paolo Rossi, da Itália, na Copa de 1982. A partir daquela derrota, nosso futebol morreu.

Marcos: para com isso, Pedrão! E as duas Copas que vencemos desde então, além dos jogos sensacionais que tivemos por aqui em decisões de Brasileiro, torneios estaduais, etc?

P: as Copas foram ganhas com mais raça que talento, e os poucos jogos bons que tivemos por aqui foram acasos, não acontece sempre.

M: você fala isso porque desde os anos 80 não entra num estádio! Você precisa parar com essa síndrome de 1982!

P: paro nada! Até que apareça um jogo digno de arte por aqui, não paro!

M: então tá bom. Vamos fazer o seguinte. Hoje a noite tem jogo pelo Brasileirão, meu Peixão contra o Flamengo do Ronaldinho. Neymar vai deitar e tenho certeza que o dentuço não vai querer ser coadjuvante. Vamos ver?

P: eu? Perder tempo vendo pelada de segunda? Que nada!

M: segunda uma ova! É de primeira, rapaz! Vamos fazer assim, eu pago para você, porque eu ia sozinho, meu filho foi viajar. Topa? Você não vai gastar nada! Eu pago até o lanche de calabresa e a cervejinha!

P: hum… Aí você me atiçou! Hahaha! Tudo bem, vamos. Mas só vou porque você vai pagar e é meu amigo, pois eu não ia gastar um tostão num joguinho desse!

M: joguinho? Você vai queimar a língua…

Possuído pela premonição, Marcos adivinhou sem querer o que ia acontecer no duelo entre Santos e Flamengo válido pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2011. Os amigos, bem como milhares de pessoas na Vila Belmiro e em todo Brasil, presenciaram naquela noite uma das partidas mais sensacionais, portentosas, empolgantes e maravilhosas da história. Não foi apenas um jogo de futebol. Foi um desfile de arte. Uma série de acontecimentos emblemáticos. Um puro e completo exemplo de tudo o que pode existir em uma partida do esporte mais popular do mundo. Naquele jogo épico, teve de tudo. Gols plásticos. Dribles desconcertantes. Pênalti perdido. Provocação. Obra-prima que valeu Prêmio Puskás de gol mais bonito da temporada. Vantagem de 3 a 0 no placar. Reação do time adversário. Um gol feito, perdido. Empate heroico ainda no primeiro tempo. Novo gol plástico. Outra obra-prima num misto de molecagem e genialidade. E uma virada improvável, indecifrável, inesquecível. 5 a 4. Nove gols. Puro brilho. Puro futebol. Pura arte brasileira no esporte. Sem burocracia. Sem toquinhos para o lado. Jogo jogado. Plateia maravilhada. Em uma partida que ninguém dava nada, o futebol e seus artistas deram tudo. De tudo. É hora de relembrar.

 

Pré-jogo

Ronaldinho e Neymar: estrelas de seus times estavam guardando altas doses de arte para aquela noite de 27 de julho de 2011...
Ronaldinho e Neymar, as estrelas de seus times, estavam guardando altas doses de arte para aquela noite de 27 de julho de 2011…

 

Com o fim da Copa Libertadores e da Copa do Brasil, os times brasileiros tinham apenas o longo e cansativo Campeonato Brasileiro para se preocupar naquele mês de julho de 2011. A maior competição da América tinha terminado em junho com o Santos de Neymar como campeão, ou melhor, tricampeão. A equipe era a mais badalada do Brasil e presença constante nas capas de revistas, jornais e em programas de TV muito por causa de Neymar, que jogava muito e se consagrava de vez como o maior astro do futebol nacional. Em campo, o time da Vila começava a pensar somente no Brasileirão e tentava manter o embalo naquela 12ª rodada após o triunfo anterior sobre o Atlético-MG por 2 a 1.

Já o Flamengo vivia grande fase após o título do Campeonato Carioca e ostentava uma invencibilidade de 11 partidas na competição, se candidatando ao título do torneio. Ronaldinho e Thiago Neves eram os trunfos do rubro-negro, que esperava arrancar pelo menos um empate diante do forte Santos na Vila. As duas equipes jogariam praticamente completas e com seus maiores astros em campo. Como era começo de campeonato, ninguém dava muita bola para aquele jogo. Porém, os pouco mais de 12 mil felizardos que estavam presentes na baixada santista (incluindo Pedro e Marcos) mal poderiam esperar pelo que estava por vir.

Os times em campo: o Flamengo tinha três homens de frente, enquanto o Santos avançava apenas com dois. Mesmo assim, ambas as equipes deram show de ofensividade.
Os times em campo: o Flamengo tinha três homens de frente, enquanto o Santos avançava com dois. Mesmo assim, ambas as equipes deram show de ofensividade.

 

Primeiro tempo – Futebol é isso

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Quando a bola rolou, estava claro que o Santos, campeão das Américas, seria o time a dar as cartas e a dominar o Flamengo logo no começo do jogo. Com apenas quatro minutos, o primeiro grande lance do jogo apareceu. Ibson roubou a bola na esquerda e tocou para Neymar. O craque passou por um, dois e tocou no meio para Elano. O camisa 8 fez um lançamento maravilhoso para o atacante Borges, livre de marcação na entrada da área, que chutou: 1 a 0. Festa na Vila! A torcida alvinegra, muito mal acostumada com o time, já esperava uma goleada, o que certamente dava pinta de acontecer quando Renato errou um passe no meio de campo, aos 15´, e deu de presente para Neymar, que tocou rapidamente para o companheiro Ganso, que devolveu na medida para Neymar, que invadiu a área e tocou por cobertura. Felipe fez uma defesa milimétrica e evitou o golaço do atacante santista. Mas o lance ainda não tinha acabado. Neymar percebeu a bola no alto e tentou dar de bicicleta, mas a “corrente escapou”. No chão, e com a bola ainda no alto, o craque deu um peteleco na redonda para trás, que caiu nos pés de Borges: 2 a 0.

A equipe da Vila planava em campo. Dez minutos depois, um lance para ver, rever, ver de novo, gravar e ver mais uma dezena de vezes. Neymar, límpido e arisco como os mais encantadores craques de outrora (outrora tão reverenciada por nosso amigo Pedro) recebeu na esquerda e passou no meio de dois marcadores como quem passa por um cordão de papel. Com o campo todo para si, o atacante tocou para Borges, que devolveu para o camisa 11. Neymar foi avançando, avançando e entortou a coluna de Ronaldo Angelim com um drible tão sublime e tão artístico que o zagueiro rubro-negro procura o atacante santista até hoje pelos gramados do Brasil (e nem sabe que ele já partiu para a Catalunha…). Depois de entortar Angelim, Neymar tinha que fazer o gol. E fez. Golaço. Pintura. Obra-prima. Fantástico. Digno de placa. Digno de prêmio. Foi lindo. E inesquecível. Tão inesquecível que a FIFA presenteou o craque com o Prêmio Puskás de gol mais bonito da temporada. Justo e imortal.

Neymar comemora sua obra prima na Vila.
Neymar comemora sua obra-prima na Vila.

 

Com 3 a 0 no placar em apenas 25 minutos, o Santos pensou que tinha a partida ganha em suas mãos. Mas o futebol é imprevisível e do outro lado não estava um time qualquer. Estava o Flamengo. Estava Ronaldinho. E estava Deivid, que teve a chance de diminuir, mas perdeu um gol incrível debaixo do travessão (!). No entanto, Ronaldinho tratou de reacender a chama da esperança com um gol fácil, aos 27´, após bobeada do goleiro Rafael e do zagueiro Edu Dracena. O gol veio graças a um cruzamento de Luiz Antônio, pela direita, e era por ali que morava o caminho a ser explorado pelo Flamengo e por onde a equipe poderia tentar mais um golzinho ainda no primeiro tempo.

Aos 31´, jogada rubro-negra pela direita. Luiz Antônio toca para Renato, que dá um chapéu em Arouca e toca para Deivid. O atacante inverte o jogo de primeira para Léo Moura, que cruza na cabeça de Thiago Neves, que faz um lindo gol com os olhos abertos, cabeçada pra baixo, forte, sem chance alguma para o goleiro: 3 a 2. Com meia hora de jogo, o placar da Vila já tinha cinco gols. Era puro delírio! Mas já era o bastante? Não! Aos 40´, Neymar arrancou pela esquerda a pleno vapor, intempestivo, imparável. Ou melhor, parável, mas com pênalti cometido por Willians. Na cobrança, Elano, o mesmo que deu um passe magistral para Borges abrir o marcador da Vila. O camisa 8 bateu, de cavadinha, mas ela foi tão fraquinha que o goleiro Felipe nem precisou se esforçar para pegar a bola e emendar algumas embaixadinhas para provocar o meia santista.

Felipe agarra fácil a cobrança de Elano.
Felipe agarra fácil a cobrança de Elano.

 

O erro custou caro ao Santos, pois aos 43´, Ronaldinho cobrou um escanteio da esquerda e Deivid só escorou para empatar: 3 a 3. Seis gols! Em um só tempo! Quando o árbitro apitou o fim da primeira etapa, a torcida ficou espantada se perguntando “mas já?”. Era tanta qualidade e tanta molecagem que os 45 minutos iniciais passaram como se fossem apenas dois. Muitos pensavam que o segundo tempo seria morno, sem grandes lances e com os times cansados. O estoque de arte já tinha se esgotado. Ledo engano…

Thiago Neves diminui para o Flamengo.
Thiago Neves faz o segundo gol do Flamengo…

 

... E Deivid empata o jogo em 3 a 3 ainda no primeiro tempo.
… E Deivid empata o jogo em 3 a 3 ainda no primeiro tempo.

 

Segundo tempo – virada espetacular, arte e emoção

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Da mesma maneira que o primeiro, o segundo tempo começou com o Santos veloz, disposto e ávido pelo quarto gol que ele perdeu a chance de fazer lá naquela cavadinha nada espertinha de Elano. Após um passe errado do Flamengo, Ganso recuperou a bola no campo de defesa e tocou para Léo, na esquerda. Ele avançou em velocidade, despachou o rival em seu encalço e fez um passe na medida para quem? Neymar, que fez David deitar e tocou na saída de Felipe: novo golaço. 4 a 3. Cinco minutos da segunda etapa e sete gols no placar. Era demais. Chega? Não. Tinha mais, só que agora o mais seria rubro-negro. Era hora de outro craque mostrar sua arte, sua genialidade, seu poder de decisão: Ronaldinho. O camisa 10 estava mordido, afinal, aquele abusado Neymar tomava para si todo o protagonismo do jogo com dois golaços (quer dizer, um golaço e uma obra de arte) e jogadas acintosas, brilhantes.

Aos 22´, Ronaldinho recebeu e num só toque fez Edu Dracena sentar. Outro drible e Arouca é despistado, mas não antes de derrubar Ronaldinho em cima da linha da grande área. Falta. Dali era meio gol para o Flamengo. Quase gol para Ronaldinho. Era a chance do empate e de incendiar mais aquele jogo maravilhoso. Na barreira, cinco jogadores do Santos e três do Flamengo mais à frente. Havia ainda outros penetras nas extremidades querendo atrapalhar o craque da camisa 10, mas ele só tinha olhos para a bola e para o que aquele muro branco iria fazer. Daquela distância, eles iriam pular o mais alto que conseguissem para evitar a bola no ângulo de Rafael. Ronaldinho bateu. A barreira voou para o alto, mas não achou nada.

Onde estava a bola? No gol, caros santistas. Não veem o camisa 10 correndo que nem moleque travesso, gargalhando após aprontar mais uma? Ronaldinho bateu rasteiro no exato momento em que os jogadores do Santos pularam. E fez um golaço. Uma obra de arte. Um gol possível graças aquele que consegue fazer o impossível. Genial. 4 a 4. A Vila Belmiro, que fora palco de tantos passeios de Pelé, via numa só noite duas obras de arte puras.

Ronaldinho cobra a falta por debaixo da barreira...
Ronaldinho cobra a falta por debaixo da barreira…

 

... A bola engana todo mundo e entra...
… A bola engana todo mundo e entra…

 

... Para delírio do abusado Ronaldinho!
… Para delírio do abusado Ronaldinho!

 

Um empate àquela altura era justo por tudo o que os times já haviam proporcionado ao torcedor, mas ainda tinha mais. Ronaldinho queria mais um gol, mais um golaço, para empatar o placar com Neymar. Aos 35´, Deivid roubou a bola no meio de campo e engatou um contra-ataque rápido. O atacante tocou para Thiago Neves, que percebeu o avanço de Ronaldinho pela esquerda. Neves rolou com carinho para o camisa 10, que correu mais um pouquinho com a bola e chutou firme, preciso, no canto oposto do goleiro Rafael, num lance parecidíssimo com outro golaço que ele havia feito com a camisa do Barcelona num clássico contra o Real Madrid. Gol. Virada. 4 a 5. Nove gols. Três de Ronaldinho.  Dois de Neymar. Um golaço e uma obra de arte de Ronaldinho. Um golaço e uma obra de arte de Neymar. Vitória de quem? De Ronaldinho, que marcou um gol a mais e saiu da Vila com os três pontos? Ou de Neymar, que saiu com a obra mais bonita da noite e um Prêmio Puskás garantido? Vitória do futebol. Do esporte. Da arte.

Festa rubro-negra na Vila: 5 a 4 histórico e eterno.
Festa rubro-negra na Vila: 5 a 4 histórico e eterno.

 

Ao apito do árbitro, o Campeonato Brasileiro ganhava um jogo eterno e imortal para sua rica história. O que aqueles atletas acabavam de fazer na Vila Belmiro era algo divino, para se relembrar sempre e a cada bate-papo sobre o futebol. O Flamengo venceu o Santos por 5 a 4 após estar perdendo por 3 a 0 e ver o rival desperdiçar um pênalti quando o placar marcava 3 a 2 para os donos da casa. Os cariocas ganharam os três pontos, mas naquela noite ninguém merecia perder. Ambos mereciam uma taça, uma medalha, um título por proporcionar tanta beleza em tão pouco tempo.

Ao final do jogo, Pedro e Marcos eram nítidos retratos do que aquela partida fez com o emocional dos torcedores presentes na Vila Belmiro. Marcos, santista, não estava triste pela derrota do seu time, mas feliz por ter visto um jogo sensacional e gols tão bonitos e marcantes. Ele estampava um leve sorriso no rosto enquanto espiava ao seu lado o amigo Pedro, que deixava escapar uma, duas, várias lágrimas. Tristeza? Não. Era emoção plena por ter acompanhado uma partida do sonhado futebol arte que ele tanto amava e achava ter morrido em 1982, com a brilhante seleção de Telê. Depois de décadas sem pisar em um estádio de futebol, Pedro estava feliz. E com a “língua queimada”, como bem anteviu seu amigo Marcos. Viva a arte no futebol. Ela não morreu. E nunca morrerá.

 

Pós-jogo: o que aconteceu depois?

Santos: ainda sob a ressaca do título da Libertadores e da noite alucinante do jogo contra o Flamengo, o Santos não conseguiu fazer uma boa campanha no Brasileirão e ficou apenas na 10ª colocação. O alvo da equipe foi o Mundial de Clubes da FIFA, em dezembro, no Japão. Do outro lado do mundo, os alvinegros passaram pelo Kashiwa Reysol-JAP, mas foram atropelados pelo Barcelona-ESP de Messi, que venceu por 4 a 0, deu aula de futebol e deslumbrou a todos com um futebol artístico, jogadas envolventes, golaços e uma genialidade que deixou até os jogadores santistas boquiabertos, bem como Marcos e Pedro. O primeiro, boquiaberto e triste pela derrota de seu time. O segundo, em êxtase profundo principalmente com aquela matada de bola do espanhol Xavi no primeiro gol catalão. Ah, a arte…

Em dezembro, o Santos participou de outra partida cheia de arte, só que dessa vez de um time só: o Barcelona.
Em dezembro, o Santos participou de outra partida cheia de arte, só que dessa vez de um time só: o Barcelona.

 

Flamengo: depois do triunfo épico contra o Santos, muita gente pensou que o Flamengo seria campeão brasileiro, ainda mais com a invencibilidade mantida até a 17ª rodada da competição. Mas aí o time perdeu para o Avaí, para o Bahia, para o Corinthians, para o Atlético-PR… E deu adeus ao sonho do título nacional. Mesmo sem a taça, o rubro-negro ainda ficou na quarta posição e garantiu uma vaga na Libertadores de 2012, mas nada conseguiu superar os feitos do time naquela noite de 27 de julho de 2011, uma noite histórica que segue intacta na mente de todo e qualquer torcedor rubro-negro que viu seu time jogar e vencer como vencia nos anos 40, 50 e 80, época do romantismo e da arte que se fizeram presentes na Vila Belmiro sob os pés daqueles jogadores que vestiam o vermelho e preto e, principalmente, daquele que tinha a camisa 10, o futebol do 10 e a genialidade do 10.

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Comentários encerrados

5 Comentários

  1. Não era nascido na época,mas queria que fosse publicado nesse site o jogo em que Pelé se rendeu ao Náutico no Pacaembu em 1966,é um jogo que meu pai já me falou muito sobre ele,foi um show de Bita,Náutico 5 x 3 Santos.

Esquadrão Imortal – River Plate 1996-1997

Esquadrão Imortal – Sevilla 2005-2007