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Seleções Imortais – Alemanha 1972-1974

Franz Beckenbauer, Sepp Maier, Schwarzenbeck, Rainer Bonhof, Bernd Hölzenbein, Herbert Wimmer, Gerd Müller, Wolfgang Overath, Dieter Herzog, Paul Breitner e Berti Vogts.

 

Grandes feitos: Campeã da Eurocopa em 1972 e Campeã do Mundo em 1974.

Time-base: Sepp Maier; Vogts (Höttges), Schwarzenbeck, Beckenbauer e Breitner; Uli Hoeneβ (Herbert Wimmer), Bonhof e Overath (Netzer); Grabowski (Erwin Kremers / Dieter Herzog), Gerd Müller e Hölzenbein (Heynckes). Técnico: Helmut Schön.

“O antídoto contra o Carrossel Holandês”

Por Guilherme Diniz

 

A Alemanha, na Copa do Mundo de 1954, conseguiu a proeza de vencer a favorita Hungria de Puskás na decisão do mundial, de virada, e ficar com o título. Exatos 20 anos depois, os mesmos alemães novamente se superaram e derrotaram outra seleção ainda mais mágica e ainda mais favorita em uma final de Copa: a Holanda de Cruyff. Seriam eles os carrascos do futebol arte? Não. Os alemães provaram com seus dois primeiros títulos mundiais que favoritismo nunca ganha jogo, e que a frieza e o poder de decisão falam mais alto quando o assunto é Copa do Mundo. Porém, a conquista da Copa de 74 não foi nem zebra nem proeza. Foi consagração. Aquela seleção de Beckenbauer, Müller e Maier confirmava ser a melhor do planeta. Dois anos antes, havia conquistado, pela primeira vez em sua primeira participação, a Eurocopa. Ou seja, o mundial de 74 não foi um acidente. Havia algo a mais naquele esquadrão. É o que vamos descobrir agora.

 

Formando uma grande seleção

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Beckenbauer, maior jogador alemão da história.

 

Jovens promessas começavam a surgir na Alemanha no final da década de 60. Depois do terceiro lugar na Copa de 1970, bons jogadores daquela seleção se aposentaram e abriram as portas para novas peças que serviriam como base para o time tentar a glória em seus próximos compromissos, a Euro de 1972 e a Copa de 74, que seria disputada na Alemanha (que na época era dividida em Ocidental e Oriental).

 

O caminho rumo ao título europeu

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Nas eliminatórias para a Eurocopa, o time foi bem e conseguiu pela primeira vez a classificação para a fase decisiva. Naquela época, não existia a fase de grupos, por isso, as eliminatórias, bem como as quartas de final, ambas com partidas de ida e volta, formavam o árduo caminho até as semifinais, que, aí sim, eram jogadas no país sede (em 1972, o torneio foi na Bélgica).

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Os alemães despacharam Turquia (1×1 e 3×0), Albânia (1×0 e 2×0) e Polônia (3×1 e 0x0). Nas quartas de final, o time teria uma prova de fogo ao encarar a Inglaterra em Wembley, na partida de ida. Com muita maturidade, o time venceu os ingleses por 3 a 1, levando uma boa vantagem para o jogo de volta, em Berlim. O empate sem gols garantiu a Alemanha nas semifinais, contra os anfitriões belgas. O time venceu por 2 a 1, e se classificou para a final. Na decisão, show de Müller e companhia, que bateram a URSS por 3 a 0, dando o primeiro título europeu aos alemães. Müller foi o artilheiro da competição com quatro gols, além de ser um dos melhores atacantes. Na seleção da Euro, sete dos onze melhores eram alemães: Beckenbauer, Breitner, Heynckes, Wimmer, Netzer, Hoeneβ e Müller. Seria o prenúncio do que aquele time poderia fazer dois anos depois, jogando a Copa em casa.

O time da final: a espinha dorsal da conquista da Copa do Mundo de 1974.

 

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A temida Holanda

O início da década de 70 revelou o surgimento de uma equipe que só não fazia chover nos gramados europeus: o Ajax, da Holanda, com jogadores rápidos, cerebrais, extremamente técnicos e sedentos por gols. O maestro daquele grande time era Johan Cruyff, um dos maiores gênios da bola. A base daquele time tricampeão europeu em 1971/1972/1973 serviu para formar a seleção holandesa que disputaria a Copa de 1974. Com Ruud Krol, Arie Haan, Van Hanegem, Neeskens, Rensenbrink, Rep e o próprio Cruyff, a equipe laranja seria a grande favorita ao título daquela Copa. Comandada com maestria por Rinus Michels, o time não tinha nenhum jogador como posição fixa, o que logo fez com que a seleção ganhasse o apelido de “Carrossel Holandês”. Foi um marco para a época o modo como a Holanda jogava. E dava show. Os adversários ficavam perplexos, não sabiam o que fazer. A Alemanha, se quisesse vencer a Copa em casa, teria que jogar tudo e mais um pouco se topasse com os laranjas no mundial…

 

A Copa começa

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Muitas novidades marcaram a Copa do Mundo da Alemanha Ocidental de 1974. A primeira era o objeto de desejo: a taça, novinha em folha, e com novo nome (Taça FIFA), substituindo a Jules Rimet, vencida em definitivo pelo Brasil quatro anos antes. A segunda era que os jogadores passaram a utilizar números também nos calções, somando aos já utilizados nas camisas. Transmitida em cores para 70 países, aquela Copa teria ainda mais público e grande apelo comercial.

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Os capitães das “Alemanhas” antes do duelo entre as equipes do ocidente e do oriente.

 

Os donos da casa caíram no grupo A, junto com Chile, Austrália e Alemanha Oriental. Por mais bizarro que pudesse parecer, sim, duas Alemanhas estavam na Copa, e no mesmo grupo! Bizarrice deixada de lado, os alemães (ocidentais) venceram o Chile (1×0) e Austrália (3×0). Temendo um confronto logo de cara contra a Holanda na fase seguinte, muitos dizem que o esquadrão de Beckenbauer e companhia deixou os compatriotas do outro lado do muro vencer o jogo derradeiro do grupo, que terminou 1 a 0. O resultado classificou as duas Alemanhas, mas a Oriental ficou na frente. E teve que enfrentar os holandeses na fase seguinte…

 

Caminho livre!

A “artimanha” da Alemanha Ocidental deu certo, e o time foi para a segunda fase da Copa no Grupo 2, junto com Polônia, Suécia e Iugoslávia. Um grupo complicado, mas bem mais fácil que o Grupo 1, que reuniu Holanda, Brasil, Alemanha Oriental e Argentina. Müller e Breitner fizeram os 2 a 0 da Alemanha contra a Iugoslávia na primeira partida. O jogo seguinte foi bem disputado, contra a Suécia, que abriu o placar. Overath empatou para os alemães. Bonhof virou, mas Sandberg empatou para a Suécia. Nos minutos finais, Grabowski e Hoeneβ garantiram a vitória da Alemanha por 4 a 2. O último jogo seria decisivo, contra a Polônia, do matador Lato. Quem vencesse iria para a final. O jogo, como não poderia deixar de ser, foi disputadíssimo. Mas, quando se tem um goleador nato como Gerd Müller, ao menos um gol é certo. E foi o que aconteceu. O pequeno alemão fez o tento único da vitória dos germânicos por 1 a 0, e garantiu o time na final. O adversário? Claro, seria a Holanda.

 

Hora da surpresa – 20 anos depois

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Quis o destino que a Alemanha tivesse pela frente outra seleção magnífica pela segunda vez em sua terceira final de Copa do Mundo. Em 1954, os alemães tiveram que despachar na raça e no coração a fabulosa Hungria por 3 a 2 para conquistar a Copa da Suíça. Em 1974, era a Holanda a grande sensação, invicta, colecionando apenas vitórias, golaços, shows e adversários atordoados que nem viram a cor da bola, inclusive o Brasil, que nem na pancada conseguiu brecar Cruyff e Cia. O Olympiastadion, em Munique, seria palco de uma final histórica, que colocaria frente a frente os melhores jogadores do mundo na época: Franz Beckenbauer, da Alemanha, e Johan Cruyff, da Holanda.

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O jogo começou e com apenas um minuto de jogo, sem a Alemanha ter tocado na bola, o juiz marca pênalti para os holandeses. Nesskens cobra e abre o placar. O estádio fica mudo. Mas os alemães, mais frios que qualquer ser siberiano, trataram de ficar calmos, afinal, o jogo estava apenas começando. Aquilo fora um acidente, pensaram eles. Aos 25 minutos, pênalti, dessa vez para os donos da casa. Paul Breitner bateu e fez o gol de empate. Aos 43´, foi a vez do goleador Gerd Müller deixar o dele, virando o jogo ainda no primeiro tempo: 2 a 1. No segundo tempo, ambas as equipes tiveram chances, mas nada do gol sair. Os holandeses não conseguiam encaixar o jogo fácil e mortal que haviam feito durante toda a Copa, e esbarravam na eficiência e precisão cirúrgica dos alemães, principalmente do mito Beckenbauer.

A Alemanha de 1974: forte na marcação e muito talentosa, a equipe conseguiu mostrar para o mundo como derrotar o Carrossel Holandês.
A Alemanha de 1974: forte na marcação e muito talentosa, a equipe conseguiu mostrar para o mundo como derrotar o Carrossel Holandês.

 

Mundo alemão

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O tempo passava, passava, e depois de muitos gols desperdiçados, o juiz inglês Jack Taylor apitou o final de jogo. A Alemanha, depois de 20 anos, era campeã mundial de futebol. Bicampeã. O time conseguia, mais uma vez, acabar com um adversário amplamente favorito. O carrossel estava destroçado. Era a consagração de uma equipe que sabia jogar um futebol eficiente, perfeito na marcação e no ataque, sempre equilibrado e assíduo. Beckenbauer erguia, como capitão, a Taça FIFA. A Alemanha estava no topo do mundo.

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O fim de uma geração

A conquista da Copa de 1974 fez aquela equipe ser durante anos a única a vencer tanto uma Eurocopa quanto um mundial em sequência. Apenas França (1998- Copa e 2000 – Euro) e Espanha (2008 – Euro e 2010 – Copa) conseguiram igualar o feito de Beckenbauer, Müller, Breitner e Cia. Porém, aquele seria o último ano de glórias daquela geração. Em 1976, já sem importantes nomes como Gerd Müller e Breitner, a equipe perderia a final da Eurocopa para a Tchecoslováquia nos pênaltis por 5 a 3, após empate em 2 a 2 no tempo normal. Na Copa de 1978, o time não se encontrou e foi eliminado já na segunda fase. Só a partir de 1980 que uma nova geração conseguiria um novo título da Eurocopa, mas bateria na trave em duas finais de Copa do Mundo seguidas (1982 e 1986). Foram, sem dúvida, os anos brilhantes da Alemanha, que fez o lado ocidental do país ter algo para admirar e vibrar, em tempos tão difíceis e frios, como a Guerra Fria que assolava o mundo à época. Uma seleção imortal.

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Os personagens:

Sepp Maier: foi o maior goleiro da história do futebol alemão, e um dos maiores do futebol mundial. Ganhou o apelido de “gato”, devido às pernas curvadas e reflexos absurdamente rápidos. Fechou o gol tanto da Alemanha quanto do seu Bayern München de 1965 a 1979. Colecionou títulos, entre os principais: três Liga dos Campeões, um Mundial Interclubes, quatro campeonatos alemão, uma Eurocopa e uma Copa do Mundo. Leia mais sobre ele clicando aqui.

Vogts: lateral muito eficiente na marcação, Berti Vogts atuou em mais de 95 jogos pela seleção. Jogou toda a sua carreira no Borussia Mönchengladbach e foi o responsável por anular Cruyff na decisão. O fez com maestria e entrou para a história. Sem dúvida, um dos maiores laterais de todos os tempos.

Höttges: lateral de muita eficiência no passe e na cobertura, fez carreira no Werder Bremen e foi presença constante na seleção durante as décadas de 1960 e 1970. Disputou 66 jogos e marcou um gol, além de faturar a Eurocopa de 1972, a Copa de 1974 e ficar com o bronze na Copa de 1970.

Schwarzenbeck: era o grande zagueiro do Bayern e da seleção na década de 70. Além da eficiência, marcava alguns gols em subidas ao ataque. Outro colecionador de títulos.

Beckenbauer: é o maior jogador da história do futebol alemão, e, seguramente, um dos cinco ou seis melhores da história do futebol mundial, junto com Pelé e Maradona, por exemplo. Atuava com maestria como líbero, zagueiro central, volante e até meia de ligação. Foi o capitão do super Bayern tricampeão europeu e da Alemanha campeã mundial de 74. Em 103 jogos pela seleção, marcou 14 gols. Venceu duas Bolas de Ouro da France Football, em 1972 e 1976, e foi o técnico que deu o tricampeonato mundial à Alemanha, na Copa de 1990, feito igualado apenas pelo brasileiro Zagallo. Um mito do esporte. Leia mais sobre ele clicando aqui.

Breitner: outro mito do futebol alemão, Paul Breitner foi soberano na lateral daquela seleção campeã da Europa e do Mundo na década de 70. Foi dele o gol que empatou o jogo contra a Holanda, e que deu vida ao time na busca pela vitória. Leia mais sobre ele clicando aqui.

Overath: jogou de 1963 até 1974 na seleção, como meia, e foi absoluto. Em 81 jogos, marcou 17 gols. Jogou toda sua carreira no Köln, onde atuou em 765 jogos e marcou 267 gols. Um dos grandes nomes do futebol no país, Overath foi, também, presidente do Köln de 2004 até 2011.

Netzer: preciso nos passes e lançamentos, foi um dos maiores jogadores alemães dos anos 1960 e 1970 e fundamental na conquista da Euro de 1972. Acabou de fora do time titular na Copa por causa de seu gênio e por bater de frente com Beckenbauer.

Bonhof: meio campista da seleção campeã de 74, Rainer Bonhof era coadjuvante em meio a tantas estrelas, mas fazia bem o seu papel. Marcou 9 gols em 53 partidas pela Alemanha.

Hoeneβ: outro meio campista que brilhou no Bayern e na seleção. Atuou em 35 partidas pela Alemanha e marcou 5 gols. No Bayern, foram 239 jogos e 86 gols.

Wimmer: o meio-campista fez história no Borussia Mönchengladbach, pelo qual jogou toda a carreira, de 1966 até 1978. Pela seleção, disputou 36 partidas na carreira, sendo duas na Copa de 1974, além de ter anotado um dos gols do título da Eurocopa de 1972.

Grabowski: habilidoso, brilhou na seleção e no Frankfurt, as duas equipes nas quais jogou em sua carreira. Foi fundamental nas conquistas da Eurocopa e da Copa do Mundo.

Erwin Kremers: embora tenha vestido a camisa da seleção por um curto período de tempo (1972 até 1974), Erwin Kremers disputou 15 jogos e marcou três gols pela Nationalelf, além de ter atuado no time campeão da Europa em 1972. Jogava mais pela ponta-esquerda e tinha um irmão gêmeo, Helmut Kremers, que também jogou pela seleção e esteve no grupo campeão da Copa de 1974, como reserva.

Herzog: ponta de muita técnica, dava boas opções ofensivas ao time e atuou em dois jogos na segunda fase do Mundial. Fez carreira no Fortuna Düsseldorf e no Bayer Leverkusen.

Gerd Müller: um dos maiores artilheiros do futebol mundial e o maior goleador do futebol alemão, Müller era sinônimo de bola na rede. Seus números impressionam: marcou 447 gols em 453 jogos pelo Bayern München, e absurdos 68 gols em 62 jogos pela seleção Alemã, uma média de quase insuperáveis 1,1 gols por jogo. Além do faro de gol absoluto, adorava marcar em decisões, como mostrou na final da Copa de 1974. Ganhou o apelido de “der Bomber”, “o bombardeiro”. Foi por muito tempo o maior artilheiro da história das Copas, com 14 gols. É uma lenda do esporte. Leia mais sobre ele clicando aqui.

Hölzenbein: jogou de 1973 até 1978 pela seleção, o suficiente para vencer a Copa de 74 e chegar a final da Euro de 1976, onde conseguiu o vice-campeonato. Meia atacante, brilhou no Frankfurt.

Heynckes: outro grande atacante alemão daquela década de 1970 e que brilhou no Borussia Mönchengladbach do período, foi um dos maiores artilheiros da história da Bundesliga e brilhou no título da Euro de 1972. Acabou preterido na Copa. Virou um brilhante técnico quando pendurou as chuteiras.

Helmut Schön (Técnico): foi um dos responsáveis por anular o Carrossel Holandês na final da Copa de 74. Com muito conhecimento tático, Helmut Schön levou sua Alemanha ao vicecampeonato da Copa de 66, aos títulos da Euro de 1972 e da Copa de 1974, e ao vice-campeonato da Euro de 1976. Faleceu em 1996, justamente no ano em que a Alemanha conquistaria seu primeiro título após a reunificação: a Eurocopa.

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Comentários encerrados

9 Comentários

  1. Como já acompanhava o futebol mundial em 54, SINTO TER QUE FAZER UMA OBSERVAÇÃO: Na época a imprensa publicou que a Hungria perdeu p/ Alemanha porque a mesa estava dopada: VENCER A HUNGRIA NA ÈPOCA , SEGUNDO A IMPRENSA ERA IMPOSSIVEL, foi uma, entre outras, a melhor seleçãodo mundo.

  2. Aos 14 anos vi a Alemanha ganhar na técnica e na seriedade e bater uma seleção holandesa considera imbatível
    Os alemães são muito eficiente e nunca ganhou copa do mundo nos bastidores do futebol mundial.

    • I have to agree,I have studied the form and tactics of all the great teams,but this team comes out on top of all the teams,very skillfull,poweful and very fit,combined with a methodical and attack minded attitute, they were formidable opponent s,as there list of honours show

  3. olá, estou procurando um gol da Alemanha, acho que foi na copa de 74.
    foi um lançamento preciso praticamente da defesa alemã e foi direto na grande área do time adversário
    alguém pode me dizer quem fez o lançamento e quem quem marcou o gol e contra que seleção foi?
    obrigado!

    • Acho que você confundiu as Alemanhas. O gol em questão provavelmente é o da vitória da Alemanha Oriental por 1 a 0 contra a Alemanha Ocidental (a campeã) em 74. Talvez também você esteja se referindo a algum dos dois gols marcados por Hoeness na final da Liga dos Campeões de 1973-74, vencida pelo Bayern de Munique contra o Atlético de Madrid por 4 a 0. Um abraço e espero que nesses quatro anos que você publicou essa pergunta já tenha encontrado o gol em questão.

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