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Esquadrão Imortal – Peñarol 1960-1962

Em pé: Luis Maidana, Walter Aguerre, Néstor Gonçalves, Santiago Pino, William Martinez e Salvador. Agachados: Luis Cubilla, Carlos Abel Linazza, Juan Eduardo Hohberg, Alberto Spencer e Carlos Borges.
Em pé: Luis Maidana, Walter Aguerre, Santiago Pino, Néstor Gonçalves, William Martinez e Salvador. Agachados: Luis Cubilla, Carlos Abel Linazza, Juan Eduardo Hohberg, Alberto Spencer e Carlos Borges.

 

Grandes feitos: Campeão Mundial Interclubes (1961), Bicampeão da Copa Libertadores da América (1960 e 1961) e Tricampeão Uruguaio (1960, 1961 e 1962). Foi o primeiro clube a vencer a Copa Libertadores da América na história e o primeiro clube sul-americano campeão do Mundial Interclubes.

Time-base: Luis Maidana; Willian Martinez, Núber Cano (Salvador), Edgardo González (Santiago Pino / Roberto Matosas) e Néstor Gonçalves; Walter Aguerre e Luis Cubilla (Omar Caetano); Ernesto Ledesma (Carlos Linazza), José Sasía (Juan Hohberg / Pedro Rocha), Alberto Spencer e Juan Joya (Carlos Borges). Técnico: Roberto Scarone.

 

“Os primeiros reis da América”

Por Guilherme Diniz

Texto publicado em abril de 2012 e atualizado em 2021

Antes do Santos de Pelé dar as cartas no Brasil, na América e no mundo, outra equipe talentosa e cheia de magia dominou o cenário sul-americano no futebol: o Peñarol. O clube aurinegro venceu os principais torneios da época em três anos e começou a mostrar toda a mística da camisa negra e dourada. Em um misto de raça, técnica e ousadia, os carboneros venceram as duas primeiras Copas Libertadores da história, em 1960 e 1961, o Mundial de 1961 e três campeonatos nacionais consecutivos. O time bem que tentou o tricampeonato continental, em 1962, mas sucumbiu diante do Santos. Mas os feitos que aquele esquadrão de Cubilla, Martínez, Joya, Sasía, Pedro Rocha e Spencer tinham protagonizado antes já estavam marcados para sempre na história. É hora de relembrar os feitos do “Campeón del Siglo”.

 

Soberano no Uruguai

Antes de 1960 o Peñarol já dominava o cenário nacional ao conquistar os campeonatos uruguaios de 1958 e 1959. O time revelava ótimos jogadores como o goleiro Maidana, os defensores Martínez e Roberto Matosas, os meio campistas Cubilla e Aguerre e os atacantes Spencer, Carlos Borges e Joya. Sem rivais à altura, o time se sentia recluso por não poder mostrar toda a sua habilidade pelo continente. Até que, em 1960, a história mudaria para sempre.

 

O nascimento da Libertadores

Em março de 1959, durante o 30º Congresso da Conmebol (Confederação Sul-americana de Futebol), os dirigentes do continente deram sinal positivo para a ideia apresentada por Chile e Brasil para a criação de um campeonato de clubes campeões envolvendo diversos países. O primeiro esboço de um torneio nesses moldes ocorreu no longínquo ano de 1948, quando dirigentes do Colo Colo (CHI) conseguiram reunir os grandes campeões de vários países da América do Sul de 1947 para um torneio continental, que foi vencido pelo Vasco (BRA). Porém, a ideia ficou restrita àquela edição, e somente uma década depois o assunto voltou à tona. Depois de muita discussão, apontamentos e organização da estrutura do torneio, foi criada em definitivo no ano de 1960 a Copa dos Clubes Campeões da América – em moldes parecidos ao torneio europeu homônimo, surgido em 1955, e cujo troféu, batizado desde já como Libertadores da América, homenageava os heróis independentistas do continente. Seis times participaram: San Lorenzo (ARG), Jorge Wilstermann (BOL), Bahia (BRA), Universidad de Chile (CHI), Millonarios (COL), Olimpia (PAR) e Peñarol (URU). O primeiro jogo ocorreu em abril, com o campeão uruguaio Peñarol goleando o Jorge Wilstermann (BOL) por 7 a 1. O time aurinegro começava ali a escrever a história do torneio, bem como a sua própria.

 

Caminhando rumo ao topo

 

O Peñarol partiu em busca do título inédito como grande favorito. Depois da goleada por 7 a 1 e do empate em 1 a 1 contra os bolivianos, o time avançou até as semifinais. No duelo contra os argentinos do San Lorenzo, após dois empates em 1 a 1 e 0 a 0, um terceiro jogo, no Uruguai, decidiu o finalista, o Peñarol, que venceu por 2 a 1. A final foi contra o Olimpia, do Paraguai. No primeiro jogo, em Montevidéu, o goleador Spencer fez o único gol do jogo. Na volta, no Paraguai, o empate em 1 a 1 (com gol de Cubilla marcado no finalzinho do jogo) garantiu o primeiro título continental do clube uruguaio, bem como o privilégio de ser o primeiro campeão da competição. O título coroou uma equipe que não tinha rivais em seu país (em 1960 foi conquistado o tricampeonato nacional) e que precisava de um torneio do porte de uma Libertadores para provar o seu valor.

 

 

O primeiro Mundial

Como campeão da América, o Peñarol disputou a primeira edição do Mundial Interclubes, criado também em 1960. O torneio reunia o campeão da Liga dos Campeões da UEFA (Real Madrid) e o campeão da Libertadores (Peñarol), que iriam decidir em dois jogos o título de melhor equipe do mundo. O embate entre uruguaios e espanhóis colocou um time em franca ascensão (Peñarol) contra uma equipe já consagrada como uma das maiores da história e na época pentacampeã europeia (Real Madrid). No primeiro jogo, no Uruguai, o Real segurou o empate em 0 a 0. Na volta, em Madrid, Puskás, Di Stéfano, Gento e companhia deram um baile nos aurinegros: 5 a 1, resultado que deu aos merengues o primeiro título do torneio na história. Aquela foi a coroação de um esquadrão que dominou a Europa por mais de cinco anos. Para o Peñarol, foi um aprendizado para torná-lo ainda mais vencedor.

 

 

Novo caneco da América

Em 1961, o Peñarol queria repetir os feitos do ano anterior, mas de preferência com o inédito Mundial na bagagem. O time venceu novamente o campeonato uruguaio, o 4º consecutivo, com apenas uma derrota em 18 partidas. Na Libertadores, dessa vez com mais equipes, o então campeão passou pelo Universitario (PER) após vencer o primeiro jogo, em casa, por 5 a 0 e perder por apenas 2 a 0 a partida de volta. Na semifinal, novo encontro contra o Olimpia (PAR), porém, mais fácil: duas vitórias, por 3 a 1 e 2 a 1. Na final, o time enfrentou o Palmeiras de Djalma Santos, Geraldo, Julinho Botelho, Chinesinho e do técnico Osvaldo Brandão. No primeiro jogo, no Uruguai, o time da casa venceu por 1 a 0, gol de Spencer. Na volta, no Pacaembu, empate em 1 a 1, que garantiu o segundo título consecutivo da Libertadores para o Peñarol. O caneco simbolizava a hegemonia do clube no continente, e a coroação de uma equipe incrível, que tinha no esquema 4-2-4 / 4-4-2 o alicerce para construir vitórias incontestáveis, quase sempre com muitos gols. Mais uma vez Joya, Sasía e Spencer foram os destaques do ataque do time, marcando, cada um, 3 gols nos seis jogos disputados pelo time aurinegro. Com mais uma Liberta em mãos, era hora de tentar o título mundial, que escapara no ano anterior.

 

 

Mundo aurinegro

Já experiente pelo ano anterior, o Peñarol enfrentou o perigoso Benfica (POR) de Eusébio, primeiro campeão europeu depois dos absurdos cinco títulos do Real Madrid, na final do Mundial Interclubes. A grande diferença da disputa de 1961 para a de 1960 foi que o clube uruguaio iria decidir em casa o título. O primeiro jogo, no estádio da Luz, em Lisboa, teve vitória portuguesa por 1 a 0. Na volta, no Centenário, o Peñarol se inflou, mostrou o extremo de sua eficiência e massacrou os europeus: 5 a 0, gols de Sasía, Joya (2) e Spencer (2). Com uma vitória para cada lado, foi necessária uma terceira partida, também no Uruguai. Empolgado com a goleada de dois dias antes, o Peñarol voltou a vencer, por 2 a 1, com dois gols de Sasía, e conquistou pela primeira vez em sua história o título de campeão mundial de futebol. Era o topo que o clube buscava há anos, e a redenção pela perda do título no ano anterior. Quem poderia peitar o timaço de Maidana, Martínez, Aguerre, Sasía, Spencer e Joya?

Martínez, capitão do Peñarol em 1961, com a taça do Mundial. Note, à direita, a taça da Libertadores, na época ainda sem a base de madeira de cedro característica. Foto: Conmebol.

 

 

O pentacampeonato uruguaio

 

Spencer em ação: talento com o manto aurinegro.

 

Dono do mundo, o Peñarol começou 1962 em seu auge. O time era o mais temido da América e conhecido por todos. O esquadrão aurinegro fechou seu período de conquistas nacionais com o pentacampeonato uruguaio, com Spencer como artilheiro pela segunda vez seguida (16 gols). Foi o 16º título nacional da equipe na história. A torcida não se cansava de comemorar, ainda mais com a titularidade de novas joias como Caetano e Pedro Rocha (que seria ídolo no São Paulo anos mais tarde). Mas os uruguaios queriam mesmo era o tri da Libertadores.

 

 

Tinha um Pelé no meio do caminho…

Pelé e Alberto Spencer.

 

Como então campeão, o Peñarol pôde entrar direto nas semifinais da Libertadores de 1962. Mas o time teve de enfrentar logo de cara seu maior rival, o Nacional (URU). Na primeira partida, vitória dos tricolores uruguaios por 2 a 1. No jogo seguinte, vitória do Peñarol por 3 a 1. Uma nova partida teve de ser marcada, com empate em 1 a 1, resultado que classificou o time aurinegro para sua terceira final consecutiva de Libertadores. O adversário seria o Santos, que começava a se notabilizar no Brasil por suas apresentações mágicas. Os uruguaios sentiram a força do time brasileiro logo na primeira partida, no Uruguai, que teve vitória do peixe por 2 a 1, gols de Coutinho (2), com Spencer marcando para o Peñarol. Na volta, em uma partida extremamente tumultuada, com paralisações e objetos atirados em campo, o Peñarol resistiu e venceu o Santos em plena Vila Belmiro por 3 a 2, com show de Spencer, que marcou dois gols. O jogo decisivo ficou para a Argentina, no estádio Monumental. Porém, se o equilíbrio entre Santos e Peñarol foi evidente nas duas primeiras partidas, o mesmo não se viu nesse último jogo. O motivo? Pelé retornou ao time brasileiro após sua ausência nas duas primeiras partidas. E, claro, a presença do Rei do futebol foi decisiva e desequilibrou totalmente o embate. Ele marcou dois gols na vitória do Santos por 3 a 0, que colocou fim à hegemonia do Peñarol na competição. Aquela derrota seria um marco negativo para o clube, que só voltaria a brilhar na Libertadores em 1966.

 

 

Fim de uma era, início de outra

A derrota na Libertadores decretou o fim de um esquadrão fantástico, que exibiu seu futebol para o Uruguai, para a América e para o mundo. As conquistas épicas do Peñarol no período são lembradas até hoje pelos torcedores, que acham aquele time o melhor da história centenária do clube. Porém, o escrete carbonero manteve sua faceta vencedora nos anos seguintes vencendo torneios nacionais. Novos jogadores surgiram e levaram o clube ao ápice novamente em 1966, em outra história já relembrada aqui. Porém, o brilho que o esquadrão bicampeão da América e pentacampeão uruguaio teve foi incomparável. E eterno.

 

Os personagens:

Luiz Maidana: ficou conhecido como “homem gato” pelos uruguaios por sua elasticidade e velocidade no gol. Foi um símbolo da geração gloriosa do clube e referência na posição por muitos anos. Disputou a Copa de 1962 pelo Uruguai.

Willian Martinéz: veteraníssimo do Peñarol, o capitão Martínez cansou de erguer troféus pelo clube aurinegro: foram 16 conquistas de 1955 até 1962, sendo os torneios continentais, o mundial e os cinco títulos nacionais os mais importantes. Disputou 54 partidas pela seleção uruguaia, e esteve no time campeão mundial em 1950. É uma das maiores lendas do futebol do Uruguai e um dos maiores defensores do país.

Santiago Pino: atuava como defensor e também meio-campista. Marcador muito eficiente, deu proteção ao sistema defensivo do time no final dos anos 1950 e início dos anos 1960.

Núber Cano: esteve presente nas principais conquistas do time uruguaio. Defensor muito raçudo e identificado com o time.

Salvador: o primeiro brasileiro a se consagrar campeão da Libertadores. Nascido em Porto Alegre, conquistou muitos títulos com o Internacional e se transferiu ao Peñarol em 1955, visto como substituto de Obdulio Varela. Começaria na cabeça de área, mas acabaria recuado à zaga. Era um dos mais tarimbados do elenco em 1960, saindo pouco depois, vendido ao River Plate.

Néstor Gonçalves: ainda não era titular absoluto no início dos anos 1960, mas disputou as finais contra o Olimpia. Defensor muito talentoso, foi um dos maiores ídolos da história do clube e grande nome do título continental de 1966.

Edgardo González: brilhou de 1961 até 1965 no Peñarol. Ótimo lateral esquerdo, González integrou a seleção uruguaia na Copa de 1962, no Chile.

Roberto Matosas: outro exímio defensor do Peñarol multicampeão. Esteve na Copa de 1970 e ajudou o Uruguai a chegar até as semifinais. Muito identificado com o time aurinegro, bem como o River Plate, da Argentina.

Walter Aguerre: segurava as broncas no meio de campo do Peñarol da década de 60. Esteve presente nos principais títulos do clube no período.

Luis Cubilla: foi um dos maiores pontas do futebol uruguaio na história. Extremamente provocador e veloz, Cubilla era o terror para os adversários, e ficou conhecido como “El Negro”. De 1957 até 1962 colecionou títulos pelo Peñarol e foi ídolo do clube. Foi um dos poucos a brilhar, também com sucesso, pelo rival Nacional. Disputou 38 partidas pela seleção uruguaia e marcou 11 gols. Foi o herói do primeiro título da Libertadores do Peñarol, quando marcou o gol do título nos minutos finais da partida contra o Olimpia (PAR).

Omar Caetano: meia de extrema habilidade e liderança, Caetano brilhou no Peñarol de 1961 até 1975, onde colecionou muitos e muitos títulos, entre eles duas Libertadores, dois Mundiais Interclubes e oito Campeonatos Uruguaios. Jogou duas Copas do Mundo pelo Uruguai (1966 e 1970) e foi um símbolo do clube.

Ernesto Ledesma: revelado pelo Peñarol em 1950, Ledesma deixou o clube em 1954, passou por Universidad de Chile e Portuguesa, até voltar em 1961 a tempo de conquistar uma Libertadores, um Mundial e um Campeonato Uruguaio. Teve papel importante nas conquistas com sua habilidade no ataque.

Juan Joya: foi um dos maiores atacantes da história do Peru e também um dos maiores do Peñarol. Jogou de 1961 a 1969 no clube uruguaio, onde conquistou 11 títulos. Marcou gols importantes em decisões, como os dois na final do Mundial de 1961, o primeiro vencido pelo Peñarol. Fez uma dupla maravilhosa com Spencer no ataque do Peñarol, que virou até música!

Pedro Rocha: prodígio, Pedro Rocha despontou em definitivo como titular do Peñarol em 1962, justo no ano em que o clube perdeu a chance de ser tricampeão continental. Porém, esteve presente em todas as conquistas de 1959 até 1970. Meia atacante com muita habilidade, técnica, força e precisão nos passes, além de ser goleador, Rocha foi um dos maiores futebolistas da história do Uruguai e também do futebol mundial. Depois de colecionar títulos no clube aurinegro, foi ser ídolo no São Paulo, onde conquistou dois campeonatos paulistas e um campeonato brasileiro. Disputou quatro Copas do Mundo consecutivas, em 1962, 1966, 1970 e 1974. Leia mais sobre ele clicando aqui.

Alberto Spencer: um dos maiores ídolos da história do Peñarol, Spencer foi o maior atacante da história do Equador. É lembrado até hoje por ser o dono do recorde de maior artilheiro da história da Copa Libertadores, com 54 gols. Era perito em marcar gols de cabeça, tanto é que ganhou o apelido de “Cabeza Mágica”. Em 2004, muitos reclamaram de Spencer não ter sido lembrado na lista da FIFA dos 100 melhores jogadores do século XX, pelo fato de ele nunca ter disputado uma Copa do Mundo ou ter jogado em algum clube da Europa. Spencer foi artilheiro do Campeonato Uruguaio 4 vezes e da Libertadores outras duas. Venceu 12 títulos com o Peñarol e é um mito do esporte. Leia mais sobre ele clicando aqui.

Carlos Borges: coadjuvante perto de Spencer no ataque, Borges está marcado para sempre na história como o autor do primeiro gol da Copa Libertadores, em 1960. Mas o jogador uruguaio era bom de bola e foi peça importante no time, principalmente nas conquistas nacionais e na Libertadores de 1960.

Carlos Linazza: Argentino, Linazza chegou ao Peñarol no mesmo momento que Spencer, trazido do futebol peruano. O ponta defendeu o clube apenas em 1960, mas foi titular nas principais conquistas do período, antes de se transferir ao futebol chileno.

Juan Hohberg: veterano do esquadrão do Peñarol que formou a base da seleção na Copa de 1950, o centroavante também foi herói da Celeste no Mundial de 1954, quando ficou em campo mesmo depois de sofrer um ataque cardíaco na semifinal contra a Hungria. Defendeu as cores aurinegras (em período intermitente) de 1948 a 1960 e já estava em fim de carreira quando a era vitoriosa se iniciava além das fronteiras. Mesmo assim, foi o titular em ambos os duelos contra o Real Madrid. Conquistou sete títulos do Campeonato Uruguaio e foi duas vezes artilheiro da competição.

José Sasía: o uruguaio jogou de 1961 até 1964 no clube aurinegro, onde conquistou três campeonatos nacionais, uma Copa Libertadores e um Mundial. Oportunista, Sasía marcou gols decisivos, como na final da Libertadores de 1961, contra o Palmeiras. Fez uma ótima dupla com Spencer.

Roberto Scarone (Técnico): chegou ao Peñarol em 1959 e foi logo conquistando o Campeonato Uruguaio. No ano seguinte, começou a fazer um trabalho fenomenal e tornou o time de Montevidéu o maior da América e do Mundo por muitos anos. Adepto do 4-2-4 e também do 4-4-2, seu time era extremamente eficiente no ataque e coeso no meio campo e defesa. Venceu 7 títulos com o clube, até deixar o carbonero em 1962 para assumir a comissão técnica da seleção uruguaia na Copa de 1962 e fazer carreira em times do México, Peru e Argentina.

 

 

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