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Técnico Imortal – Valeriy Lobanovskyi

 

Nascimento: 06 de Janeiro de 1939, em Kiev, Ucrânia. Faleceu em 13 de Maio de 2002, em Zaporizhia, Ucrânia.

Times que treinou: FC Dnipro-UCR (1969-1973), Dynamo de Kiev-UCR (1973-1982, 1984-1990 e 1997-2002), Seleção da URSS (1975-1976, 1982-1983, 1986-1990), Seleção da Ucrânia (1979-soviética e 2000-2001), Seleção dos Emirados Árabes Unidos (1990-1993) e Seleção do Kuwait (1994-1996).

Principais títulos por clubes: 1 Campeonato Soviético da Segunda Divisão (1971) pelo FC Dnipro.

2 Recopas da UEFA (1974-1975 e 1985-1986), 1 Supercopa da UEFA (1975), 8 Campeonatos Soviéticos (1974, 1975, 1977, 1980, 1981, 1985, 1986 e 1990), 6 Copas Soviéticas (1974, 1978, 1982, 1985, 1987 e 1990), 3 Supercopas Soviéticas (1980, 1985 e 1986), 5 Campeonatos Ucranianos (1996-1997, 1997-1998, 1998-1999, 1999-2000 e 2000-2001), 3 Copas da Ucrânia (1997-1998, 1998-1999 e 1999-2000) e 3 Copas dos Estados Independentes do Commonwealth (1997, 1998 e 2002) pelo Dynamo de Kiev.

Principais títulos por seleções: 1 Medalha de Bronze Olímpica (1976) pela URSS.

1 Copa das Nações do Golfo (1996) e 1 Medalha de Bronze nos Jogos Asiáticos (1994) pelo Kuwait.

Principais títulos individuais: 

Ordem ao Mérito da FIFA: 2003

UEFA Ruby Order: 2002

Técnico Europeu do Ano (Sepp Herberger / Tommaso Maestrelli Award): 1986, 1988 e 1999

Técnico Europeu da Temporada: 1985-1986

Eleito o 6º Maior Técnico de Todos os Tempos pela France Football: 2019

Técnico do Ano da Ucrânia: 1997, 1998, 1999, 2000, 2002

Eleito o 6º Maior Técnico de Todos os Tempos pela revista World Soccer: 2013

 

“Intelligentsia da Bola”

Por Leandro Stein

 

“Lobanovskyi fez pela Ucrânia mais do que alguns políticos e diplomatas”. As palavras de Leonid Kravchuk, primeiro presidente ucraniano, dimensionam bem a importância de Valeriy Lobanovskyi para o seu país. Mais que um técnico de imenso sucesso no futebol, foi um representante do orgulho de soviéticos e ucranianos. Não se conta a história do futebol na União Soviética, antes e depois da dissolução do país, sem mencionar o nome de Valeriy Lobanovskyi. Como jogador, teve sua importância vestindo principalmente a camisa do Dynamo de Kiev. Mas nada comparado à sua contribuição como técnico. Brilhante nos tempos de aluno, passou a aplicar conhecimentos científicos em seus métodos de treinamento. Suas noções táticas e o regime imposto aos jogadores revolucionaram os métodos de preparação de suas equipes e, posteriormente, do futebol europeu. A introdução do controle nutricional e da carga de treinamentos dava aos seus elencos uma preparação física inquestionável.

Lobanovskyi exigia o máximo de seus atletas. Para ele, atacantes ideais eram aqueles que conseguiam jogar também como zagueiros, assim como zagueiro que atuassem com eficiência no ataque. Traduzia em cálculos o que via em campo e, assim, aperfeiçoava o seu trabalho. Desde a década de 1970, o ucraniano aplicava em suas equipes, fulminantes e resistentes, o que hoje é considerado futebol moderno. À frente do Dynamo, nos tempos de Cortina de Ferro, montou esquadrões históricos e conquistou oito títulos do Campeonato Soviético, além de duas Recopas Europeias. Já na seleção soviética, levou o time ao vice da Euro 1988 e esteve à beira do campo em duas Copas do Mundo.

Isso sem contar a grandeza de seu trabalho de volta ao Dynamo já na Ucrânia independente, mestre no timaço que alcançou as semifinais da Liga dos Campeões na virada do século. Os feitos de Lobanovskyi reiteram suas ideias como um revolucionário do futebol. Parte da “intelligentsia da bola”, que ainda promoveu a afirmação de diversos craques. De Oleg Blokhin a Andriy Shevchenko, jogadores de primeira linha são eternamente gratos aos ensinamentos do treinador. É hora de relembrar a carreira desse mestre do esporte. 

 

Filho ilustre

Nascido em Kiev, no dia 6 de janeiro de 1939, Lobanovskyi ingressou em sua primeira escola de futebol aos 13 anos de idade. O garoto de talento comprovado foi convidado para as categorias de base do Dynamo de Kiev em 1957. A carreira no futebol, entretanto, acabou encerrando o futuro acadêmico que o jovem começara a traçar. Aluno do Instituto Politécnico de Kiev desde 1956, teve que interromper os estudos oito anos depois sem conseguir concluí-los. De qualquer forma, a vida com a bola nos pés compensou o abandono dos livros. Lobanovskyi foi integrado à equipe principal do Dynamo em 1959, e, desde então, passou a ser considerado um dos principais jogadores do time. O cerebral ponta esquerda tinha como principal característica a habilidade de seus dribles, incomum para alguém de 1,87 m. Sua especialidade, porém, era mesmo a cobrança de bolas paradas. Tinha técnica ímpar em aplicar curvas em seus chutes – resultado de seus cálculos e estudos sobre o Efeito Magnus. Era famoso por seus escanteios sinuosos, que, muitas vezes, resultavam em gols.

Em Kiev, venceu o Campeonato Soviético em 1961, e, três anos depois, a copa nacional. Também nesta época recebeu as únicas oportunidades na seleção de seu país, a qual defendeu em quatro oportunidades – sendo duas delas pelo time olímpico. Deixou sua cidade natal em 1965, atuando por duas temporadas pelo Chornomorets Odessa. Posteriormente, foi transferido ao Shakhtar Donetsk, onde encerrou a carreira em 1968. Aos 29 anos, Lobanovskyi trocava as chuteiras pela prancheta.

 

Legendário desde o início

Já em 1969, Lobanovskyi assumiu o seu primeiro clube como técnico. O modesto Dnipro Dnipropetrovsk militava nas divisões inferiores do futebol soviético. Mas, depois de três anos sob as mãos do novo treinador, o clube chegou pela primeira vez à elite. Mais do que isso, em suas duas primeiras temporadas, o Dnipro alcançou posições razoáveis para um debutante: sexto colocado em 1972 e oitavo um ano depois.

A fama acabou levando o treinador de volta à casa. Contratado pelo Dynamo de Kiev, assumiu a equipe em outubro de 1973, com apenas 34 anos. Para trabalhar ao seu lado, convidou Oleg Bazylevych, parceiro de ataque no título de 1961 e nos três clubes pelos quais Lobanovskyi atuou. Junto com o amigo inseparável, conseguia conciliar a habilidade individual de seus jogadores com o jogo de equipe. Em seus treinamentos, Valeriy Lobanovskyi aplicava de forma sistemática muitos dos conhecimentos adquiridos na universidade. Através de seus estudos sobre futebol, criou uma teoria em que dividiu o esporte em vinte e dois fundamentos básicos. Essa metodologia, segundo o comandante, facilitava e aperfeiçoava suas instruções táticas e técnicas.

Mais do que prática contínua, os treinos significavam repetição para o professor. Lobanovskyi prezava por simular situações de jogo, deixando seus alunos prontos para, em campo, desenvolverem os mesmos movimentos que tinham aprendido anteriormente. As engrenagens do time estavam todas programadas antes mesmo das partidas, preparado para executar jogadas com extrema eficiência e decidir resultados em instantes.

Na primeira temporada completa à frente do Dynamo, o primeiro título. Por um ponto, o clube de Kiev superou o Spartak Moscou, assegurando o título soviético de 1974, mesmo ano em que faturou também a Copa Soviética. Em campo, Oleg Blokhin brilhava, mas era escoltado por um elenco de primeira linhagem. Jogadores como Yevhen Rudakov, Volodymyr Onyshchenko, Viktor Kolotov e Volodymyr Muntyan fizeram história tanto com o Dynamo quanto com a seleção soviética.

 

Reconhecimento internacional

Treinamentos do Dynamo fugiam do óbvio e eram uma atração à parte.

 

O bicampeonato soviético veio na temporada seguinte, desta vez com vantagem de cinco pontos para o vice-líder, o Shakhtar Donetsk. No entanto, a grande conquista de Lobanovskyi naquele ano aconteceu na Suíça: a Recopa Europeia, vencida sobre o Ferencváros-HUN, na primeira final de um torneio continental envolvendo dois times de nações comunistas. Onyshchenko, por duas vezes, e Blokhin construíram o placar de 3 a 0. Três meses depois, a equipe ainda bateria o poderoso Bayern München-ALE na Supercopa da UEFA. Blokhin, autor de três gols contra os alemães, encerrou aquele ano de 1975 laureado com a Bola de Ouro de melhor jogador europeu.

O Dynamo em campo: o conjunto do time trabalhava muito bem, mas era do meio para frente que o talento explodia naquele time, com Blokhin flutuando pela zaga rival, Kolotov armando e Buryak como elemento surpresa.

 

Jogadores do Dynamo com a “monstruosa” taça da Supercopa da UEFA na época.

 

Também em 1975, Valeriy Lobanovskyi teve a sua primeira experiência na seleção da União Soviética. E, apesar de não ter classificado a equipe para a Eurocopa de 1976, eliminado pelos futuros campeões tchecoslovacos, o treinador fez um bom papel, especialmente na seleção olímpica. Nas Olimpíadas de Montreal, ficou com a medalha de bronze, derrotando o Brasil de Júnior, Batista e Edinho na decisão do terceiro lugar. Depois dos jogos, porém, deixou o cargo.

 

Dinastia soviética

Nos anos posteriores, Lobanovskyi consolidou a posição do Dynamo como uma das grandes potências do futebol soviético. Até 1982, foram mais três títulos nacionais (1977, 1980 e 1981), além de duas copas soviéticas (1978 e 1982). Neste espaço de tempo, o treinador ainda conseguiu formar uma geração vitoriosa, que manteria o Dynamo no topo durante mais uma década. Sua primeira pausa no comando da equipe de Kiev aconteceu em 1982. No fim daquele ano, foi chamado novamente pela seleção soviética, eliminada na segunda fase da Copa de 1982. Até 1984, perdeu apenas uma partida. Esta derrota, contudo, foi suficiente para tirar o time da Eurocopa ainda nas fases qualificatórias.

Sem espaço na seleção, foi a vez de retomar a sua saga à frente do Dynamo. O time, que não vencia um título desde a saída de Lobanovskyi, voltou a dominar o cenário soviético. Em 1985 e em 1990, o clube fez a dobradinha nas competições nacionais. Além disso, conquistou mais uma vez a liga em 1986 e outra copa em 1987. O grande trunfo neste período foi o bicampeonato na Recopa Europeia.

Durante a competição, os soviéticos eliminaram Utrecht, Universitatea Craiova, Rapid Viena e Dukla Praga até chegarem à final. E contra o Atlético de Madrid, mesmo com o Estádio de Gerland abarrotado de colchoneros, o Dynamo matou a partida em três contra-ataques. Zavarov, Blokhin e Yevtushenko construíram o placar de 3 a 0. Apesar de não conquistar novamente a Supercopa Europeia, perdida para o Steaua Bucareste, um jogador do clube ficou com mais uma Bola de Ouro, desta vez Igor Belanov.

 

General vermelho

Exatamente um mês depois da conquista da Recopa, Lobanovskyi voltava a comandar a União Soviética em uma partida oficial, agora trabalhando simultaneamente no clube e na seleção. Visando uma campanha digna durante a Copa do Mundo de 1986, os soviéticos se viram dependentes dos métodos do treinador. Ao todo, 12 dos 22 convocados eram seus comandados no Dynamo. A reestreia de Lobanovskyi foi também a estreia do time no Mundial. Uma partida perfeita, goleada por 6 a 0 sobre os húngaros. Na sequência, empate contra a França e vitória sobre o Canadá, que colocaram a URSS nas oitavas-de-final. Mas a sorte não acompanhou o técnico no encontro decisivo com a Bélgica. Em partida com três gols de Belanov, os soviéticos ficaram por duas vezes em vantagem no placar, mas perderam por 4 a 3, já na prorrogação.

Mantido no cargo, o comandante pôde liderar a seleção na campanha histórica na Euro de 1988. Ainda nas eliminatórias, os soviéticos derrubaram franceses e alemães orientais. Já na fase de grupos, vitórias contra Holanda e Inglaterra, além de um empate ante a Irlanda, classificaram a equipe para a semifinal. A vitória por 2 a 0 diante dos italianos, com gols de Lytovchenko e Protasov, colocava a URSS na final. Após a partida, o ex-técnico italiano Enzo Bearzot, campeão do mundo em 1982, falou a Lobanovskyi no vestiário: 

“Mais uma vez, estou convencido que você tem um grande time. Sua equipe joga um futebol moderno a cem quilômetros por hora, uma manifestação do mais alto tipo de habilidade. A forma física dos jogadores soviéticos é fruto de um trabalho excepcional”

Apesar das elogiosas palavras, o título ficou com os holandeses, que venceram por 2 a 0 graças às atuações magistrais de Van Basten e Gullit. Ainda na seleção, atingiu mais uma classificação para Copa do Mundo. Mas a fraca campanha no Mundial da Itália selou o fim de sua passagem pelo banco soviético. Sorteados no grupo mais difícil da competição, o exército vermelho perdeu para Argentina e Romênia. Mesmo goleando Camarões na última rodada por 4 a 0, a equipe acabou eliminada na primeira fase.

 

Aventura no Oriente

Photo by Alexander Hassenstein/Bongarts/Getty Images

 

Depois da Copa, além de deixar a seleção soviética, Lobanovskyi também resolveu deixar o Dynamo de Kiev por tempo indefinido. Partiu para o Oriente Médio, onde treinaria a seleção dos Emirados Árabes Unidos. Apesar de não conseguir classificar a equipe para a Copa do Mundo de 1994, teve belo desempenho na Copa da Ásia de 1992, chegando à semifinal. Passou a treinar o Kuwait em 1993, mas saiu às vésperas da disputa da Copa da Ásia de 1996.

 

O retorno

Lobanovskyi e Shevchenko: mitos do Dynamo.

 

Contratado na primavera de 1996 pelo Dynamo, Valeriy Lobanovskyi deu continuidade ao seu reinado a partir do primeiro dia de 1997. A sua volta significou também o período mais glorioso do clube de Kiev desde a separação da União Soviética. De 1997 até 2001, foram cinco títulos ininterruptos no Campeonato Ucraniano e três conquistas em copas nacionais (1998, 1999 e 2000). A fase prodigiosa era traduzida graças ao bom futebol de seus dois principais pupilos, Andriy Shevchenko e Serhiy Rebrov. Além da hegemonia nacional, o Dynamo mais uma vez entrou em evidência nas competições europeias. O time já tinha causado barulho na Liga dos Campeões 1997-1998, quando eliminou Barcelona, PSV e Newcastle, sendo parado somente nas quartas-de-final pela Juventus. O maior feito, todavia, viria apenas na temporada seguinte.

Contra o Barça, Sheva marcou três gols e começou a mostrar seu talento para um público beeeem maior.

 

Os ucranianos lideraram seu grupo na primeira fase da Liga dos Campeões, superando Arsenal, Panathinaikos e Lens. Nas quartas, desta vez, um adversário ainda maior: o Real Madrid, atual campeão do torneio. Depois de empatar em Madri, o Dynamo fez a alegria dos cerca de 100 mil torcedores ao vencer o jogo de volta por 2 a 0. Já nas semifinais, contra o Bayern München, jogo histórico em Kiev, com placar final de 3 a 3. Mas o gol solitário de Basler na Baviera tirou qualquer chance da equipe.

 

Orgulho nacional

A eliminação da Ucrânia na qualificação da Euro 2000 levou Lobanovskyi à seleção do país, com a qual dividiria o seu tempo no Dynamo. Sua missão era clara: a classificação dos ex-soviéticos à primeira Copa do Mundo como país independente. Tudo ocorreu bem durante a fase de grupos das eliminatórias europeias. O segundo lugar na chave, atrás da Polônia, dava direito a uma participação nos playoffs. Mas o desafio intragável interrompeu o sonho ucraniano. Depois de um empate em Kiev, os alemães ganharam por 4 a 1 e tiraram a vaga que parecia palpável. Após a goleada, Lobanovskyi deixou a seleção.

 

Homenagens a um ídolo

Shevchenko levou a taça da UCL de 2003 até a estátua de Lobanovskyi para homenagear o grande treinador…

 

… Bem como a Bola de Ouro de 2004.

 

O coração do grande treinador já dava sinais de fraqueza desde 1988. No fim de 2001, por conta de uma parada cardíaca, perdeu boa parte dos jogos do Dynamo. Não viveria mais do que um ano. Em maio de 2002, instantes depois de um jogo de seu clube contra o Metalurh Zaporizhzhya, Lobanovskyi sofreu um derrame. Enquanto passava por uma cirurgia no cérebro, no dia 13 do mesmo mês, não resistiu. Vários de seus ex-atletas estiveram em seu enterro. Digna de seus feitos, a frase no túmulo cultua a história do mestre: “Nós vivemos enquanto somos lembrados”.

Pouco depois de sua morte, Valeriy Lobanovskyi seria homenageado pelo clube ao qual deu a vida. O Dynamo de Kiev rebatizou o seu estádio, que hoje se chama Lobanovskyi Dynamo. Já em seu primeiro aniversário de morte, uma estátua foi inaugurada no local, na qual Lobanovskyi aparece sentado em um banco de reservas. Também naquela data, ocorreu a primeira edição do Valeriy Lobanovskyi Memorial Tournament, que ainda hoje é organizado na arena. Dentre os títulos póstumos, o comandante foi premiado com a medalha de Herói da Ucrânia, honraria máxima oferecida pelo país.

Nenhum destes tributos, no entanto, é tão simbólico quanto o realizado por um de seus maiores pupilos. Autor da cobrança de pênalti que garantiu o título da Liga dos Campeões de 2003 ao Milan, Shevchenko voou para Kiev seis dias depois. Com a taça do torneio nas mãos, foi até a estátua de Lobanovskyi. Faria isso também com a Bola de Ouro, recebida em 2004. As dignas homenagens àquele que foi o mestre de gerações.

 

Leia mais sobre o grande Dynamo dos anos 1970 e conheça com ainda mais detalhes todos os métodos do treinador clicando aqui.

 

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