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Time dos Sonhos do Flamengo

 

Por Guilherme Diniz

 

Com mais de 125 anos de história e dono da maior torcida do Brasil, o Clube de Regatas do Flamengo é um ícone do futebol. E, ao longo das décadas, teve alguns dos mais lendários craques não só do Brasil, mas do mundo. Escolher 22 jogadores para um time dos sonhos foi tarefa árdua, mas todos os eleitos fazem jus à tradição de glórias do rubro-negro e ajudaram a levantar os mais importantes títulos do clube, inclusive os mais recentes, que mantiveram o time brasileiro entre os mais cotados na vivaposta.pt. É interessante observar que todos os escolhidos possuem enorme identificação com o Fla, algo que pesou bastante nessa enquete. Vamos a eles!

 

Os convocados pelos leitores e leitoras:

 

Goleiros: Raul e Júlio César

Laterais-Direitos: Leandro e Jorginho

Laterais-Esquerdos: Júnior e Leonardo

Zagueiros: Mozer, Aldair, Domingos da Guia e Juan

Volantes: Andrade, Adílio e Gerson

Meias: Zico, Petkovic, Zizinho e Dida

Atacantes: Adriano, Nunes, Romário, Leônidas da Silva e Gabriel Barbosa

Técnico: Jorge Jesus

 

Esquema tático escolhido pelos leitores e leitoras: 4-3-3

 

Por conta da grande votação de Adílio, teremos três formações para esse Flamengo dos Sonhos, com uma delas variando a formação tática. As primeiras formações são com os mais votados, seguida dos segundos colocados em cada posição, respectivamente.

 

Time A – formação 1 – 4-3-3:

Raul; Leandro, Mozer, Aldair e Júnior; Andrade, Zico e Petkovic; Adriano, Romário e Nunes.

Time A – formação 2 – 4-4-2:

Raul; Leandro, Mozer, Aldair e Júnior; Andrade, Adílio, Zico e Petkovic; Adriano e Nunes.

 

Os campeões da votação foram majoritariamente do lendário time campeão do mundo em 1981: sete dos 11 titulares da formação 1 e oito dos 11 titulares da formação 2 são do esquadrão que bateu o Liverpool em 1981 e cravou de vez o Flamengo no rol dos maiores clubes do planeta – Raul, Leandro, Mozer, Júnior, Andrade, Adílio, Zico e Nunes. Os “intrusos” são Aldair, cria das bases e que atuou no rubro-negro na segunda metade dos anos 1980; Petkovic, ídolo de duas fases distintas do Flamengo; Adriano, o artilheiro do fim do jejum de títulos no Brasileirão de 2009, e Romário, terror das defesas adversárias na segunda metade dos anos 1990 e que veio ao Fla como Melhor Jogador do Mundo da FIFA. Para comandar tantos craques a torcida escolheu Jorge Jesus, que passou como um cometa pela Gávea, mas por tempo suficiente para mudar para sempre a história do clube com títulos inesquecíveis, incontestáveis e sensacionais.

 

Time B – formação – 4-3-3:

Júlio César; Jorginho, Domingos da Guia, Juan e Leonardo; Gerson, Zizinho e Dida; Gabriel Barbosa, Romário e Leônidas da Silva.

 

Esse time possui uma grande mescla de craques e percorre belas fases de ouro do Flamengo. O goleiro Júlio César e o zagueiro Juan são da virada do milênio, época do tricampeonato carioca, de conquistas de copas e que ajudou a lapidar uma nova geração de torcedores. Os laterais Jorginho e Leonardo são do time campeão da Copa União de 1987, craques que fizeram história, também, pela seleção e por outros grandes clubes. Domingos da Guia, na zaga, Zizinho, mais à frente, e Leônidas da Silva, no ataque, são patrimônios do futebol brasileiro e lendas que dispensam comentários, todos presentes nos tempos de ouro do final dos anos 1930 e primeira metade dos anos 1940. Dida, simplesmente o ídolo de Zico, é o nome do tricampeonato carioca dos anos 1950, outra década maravilhosa para o Fla. E, para fechar, Gerson e Gabriel Barbosa, ídolos recentes das glórias de 2019, fazem companhia a Romário neste outro Flamengo dos Sonhos.

 

Os Escolhidos (OBS: Os dados de jogos e gols são da Enciclopédia do Flamengo):

 

Goleiro: Raul – 72,2% dos votos

Período no clube: 1978-1983

Principais títulos pelo clube: 1 Mundial Interclubes (1981), 1 Copa Libertadores da América (1981), 3 Campeonatos Brasileiros (1980, 1982 e 1983) e 4 Campeonatos Cariocas (1978, 1979, 1979-Especial e 1981).

Jogos: 228

 

Presente no período mais áureo da história do Flamengo, nos anos 1980, e já consagrado pelos títulos conquistados no Cruzeiro, Raul Plassmann é até hoje cultuado como o maior goleiro rubro-negro em todos os tempos. Muito seguro, sempre bem posicionado e uma voz importante aos mais jovens do elenco naquela era de ouro, o camisa 1 foi incontestável e acumulou 9 títulos com a camisa do Fla, entre eles três Brasileiros (1980, 1982 e 1983), uma Libertadores (1981) e um Mundial Interclubes (1981). Foram 228 jogos entre 1978 e 1983 e 219 gols sofridos, menos de um gol por jogo.

 

Goleiro: Júlio César – 48,3% dos votos

Período no clube: 1997-2005 e 2018

Principais títulos pelo clube: 1 Copa dos Campeões Mundiais (1997), 1 Copa Mercosul (1999), 1 Copa dos Campeões (2001) e 4 Campeonatos Cariocas (1999, 2000, 2001 e 2004).

Jogos: 285

 

Cria do Flamengo, Júlio César ficou quase 10 anos no time profissional do rubro-negro e foi um dos grandes ídolos da torcida principalmente na virada do milênio, com atuações decisivas no histórico tricampeonato carioca e na Copa dos Campeões de 2001. Arrojado, ficou marcado pelas boas defesas e regularidade que o levaram à Internazionale em 2005, pela qual venceu vários títulos, entre eles a Liga dos Campeões da UEFA de 2009-2010. Foi titular da seleção brasileira em duas Copas: 2010 e 2014. Disputou 285 jogos pelo Fla e é o 3º goleiro com mais partidas pelo rubro-negro, atrás apenas de Cantareli e Zé Carlos.

 

 

Lateral-Direito: Leandro – 91,9% dos votos

Período no clube: 1978-1990

Principais títulos pelo clube: 1 Mundial Interclubes (1981), 1 Copa Libertadores da América (1981), 3 Campeonatos Brasileiros (1980, 1982 e 1983), 1 Copa União – Módulo Verde (1987) e 5 Campeonatos Cariocas (1978, 1979, 1979-Especial, 1981 e 1986).

Jogos: 417
Gols: 14

 

É um dos maiores laterais-direitos da história do futebol brasileiro e também do futebol mundial. “Só” isso. Atacava e defendia como ninguém, marcava gols, tinha uma habilidade monstruosa e visão de jogo plena. Colecionou títulos com o Flamengo, seu único clube na carreira, de 1978 até 1990. Foi titular da seleção brasileira na Copa de 1982. Quando a idade começou a pesar, foi desfilar sua eficiência na zaga do time. É um jogador que jamais ficou de fora de qualquer lista de time dos sonhos do Flamengo. E dificilmente sairá algum dia. Seu legado é simplesmente inigualável. Leia mais sobre ele clicando aqui!

 

Lateral-Direito: Jorginho – 40,3% dos votos

Período no clube: 1984-1989

Principais títulos pelo clube: 1 Copa União – Módulo Verde (1987) e 1 Campeonato Carioca (1986).

Jogos: 246
Gols: 8

 

Outro revelado no clube, Jorginho teve a dura missão de substituir à altura o ídolo Leandro na lateral-direita do Flamengo na década de 1980, quando o craque passou a atuar na zaga. E ele conseguiu com muita técnica, velocidade, ótimos passes e futebol de primeira. Suas atuações o levaram à seleção brasileira que disputou o Mundial de 1994. Foi titular na Copa e peça fundamental no esquema de Parreira, ajudando na conquista do tetra. Muito querido pela torcida, Jorginho disputou 246 jogos pelo Fla até se transferir para o futebol alemão no final da década de 1980. Fez carreira, também, no futebol japonês.

 

 

Lateral-Esquerdo: Júnior – 93,8% dos votos

Período no clube: 1974-1984 e 1989-1993

Principais títulos pelo clube: 1 Mundial Interclubes (1981), 1 Copa Libertadores da América (1981), 4 Campeonatos Brasileiros (1980, 1982, 1983 e 1992), 1 Copa do Brasil (1990) e 6 Campeonatos Cariocas (1974, 1978, 1979, 1979-Especial, 1981 e 1991).

Jogos: 874
Gols: 77

 

É tido como o melhor lateral-esquerdo brasileiro de todos os tempos depois de Nilton Santos, bem como um dos maiores do futebol mundial. Tinha tanta habilidade que foi ser maestro do Flamengo no meio de campo no final da carreira, com a camisa 10. Brilhou no rubro-negro em duas épocas, de 1974 até 1984, e de 1989 até 1993. Jogou, também, no Torino e no Pescara, ambos da Itália. Foi titular da seleção brasileira nas Copas de 1982 e 1986. É um dos maiores ídolos do Flamengo e o recordista em jogos pelo rubro-negro na história. Leia mais sobre ele clicando aqui!

 

Lateral-Esquerdo: Leonardo – 34,1% dos votos

Período no clube: 1987-1990 e 2002

Principais títulos pelo clube: 1 Copa União – Módulo Verde (1987) e 1 Copa do Brasil (1990).

Jogos: 176
Gols: 10

 

Com apenas 17 anos foi lançado ao time titular do Flamengo, em 1987, e ajudou o time a vencer a Copa União daquele ano. Era o prenúncio de uma carreira de sucesso e de um dos mais talentosos laterais do futebol brasileiro. Inteligente, rápido, com passes precisos e com uma rara noção tática, Leonardo jogou por pouco tempo no rubro-negro, mas o suficiente para ficar na história do clube. Por ser muito técnico, jogou durante muitos anos como meia, posição na qual se destacou no São Paulo de Telê e no Paris Saint-Germain. Foi campeão do mundo em 1994 pela seleção e esteve, também, no time vice-campeão de 1998.

 

 

Zagueiro: Mozer – 75,4% dos votos

 

Período no clube: 1980-1987

Principais títulos pelo clube: 1 Mundial Interclubes (1981), 1 Copa Libertadores da América (1981), 3 Campeonatos Brasileiros (1980, 1982 e 1983) e 2 Campeonatos Cariocas (1981 e 1986).

Jogos: 293
Gols: 21

 

Após ser dispensado das categorias de base do Botafogo por ser “franzino demais” (oi?), Mozer tentou a sorte no Flamengo. E provou seu valor com um futebol primoroso. Ele era um craque na defesa, com muita habilidade e precisão no passe, além de ser forte no jogo aéreo e no senso de colocação. Colecionou títulos no Fla de 1980 até 1987, foi ídolo no Benfica e também no Olympique de Marselha. Foi um dos melhores zagueiros de seu tempo e é tido por muitos como o maior zagueiro da história do clube – prova disso foi sua expressiva votação nesta enquete, superando várias outras lendas. Leia mais sobre ele clicando aqui!

 

Zagueiro: Aldair – 61,2% dos votos

Período no clube: 1985-1989

Principais títulos pelo clube: 1 Copa União – Módulo Verde (1987) e 1 Campeonato Carioca (1986).

Jogos: 185
Gols: 11

 

Com classe e o futebol cravado na alma, Aldair era um conjunto de qualidades raras de se ver em zagueiros brasileiros. Ele tinha calma, técnica e velocidade nas medidas exatas e aptas para trazer a segurança máxima ao goleiro. Com carrinhos, tirava bolas impressionantes e era exemplo de lealdade. Quando tinha a bola nos pés, passava para os companheiros ou fazia lançamentos com precisão exemplar, sem grosseria ou chutes tortos. E, no ataque, marcava gols de cabeça, em petardos de fora da área ou como elemento surpresa em um contra-ataque. Ídolo e cria do Flamengo, Aldair superou a injustiça de não ter sido titular na Copa de 1990 para ter um dos desempenhos mais marcantes de um defensor na história da Seleção Brasileira em um Mundial, em 1994, nos EUA, quando jogou muito e foi peça fundamental na conquista do tetra. Leia mais sobre ele clicando aqui!

 

Zagueiro: Domingos da Guia – 59,6% dos votos

Período no clube: 1936-1943

Principais títulos pelo clube: 3 Campeonatos Cariocas (1939, 1942 e 1943).

Jogos: 230
Gols: 0

 

Nos anos 1930 e 1940, zagueiro bom era aquele que dava chutão, carrinho e que parava as jogadas adversárias de qualquer maneira, sem técnica alguma. Mas havia uma seleta categoria: a dos gênios, que paravam jogadas, sabiam dominar a bola e, acima de tudo, driblavam, iniciavam contra-ataques e olhavam para o gramado de cabeça erguida, com imponência e ar soberano. Mas existia apenas um integrante nessa categoria tão restrita: Domingos da Guia, um dos maiores zagueiros do futebol em todos os tempos, que tinha a essência do craque cravada em si e impunha respeito e até medo nos atacantes adversários. Após jogar pelo Nacional-URU, ganhou o apelido que carregou por toda vida: Divino Mestre. Na Argentina, também foi mítico vestindo a camisa do Boca Juniors. E, quando retornou ao Brasil, se consagrou de vez com a camisa do Flamengo ao levantar três troféus estaduais, feito que o colocou para sempre no rol de ídolos do rubro-negro. O zagueiro disputou a Copa do Mundo de 1938 pela seleção. Leia mais sobre ele clicando aqui!

 

Zagueiro: Juan – 55,4% dos votos

 

Período no clube: 1996-2002 e 2016-2019

Principais títulos pelo clube: 1 Copa dos Campeões Mundiais (1997), 1 Copa Mercosul (1999), 1 Copa dos Campeões (2001), 4 Campeonatos Cariocas (2000, 2001, 2017 e 2019) e 1 Florida Cup (2019).

Jogos: 246
Gols: 30

 

Rápido, sempre bem colocado e elemento surpresa em jogadas de ataque, Juan foi outro xodó da torcida do Flamengo que marcou época no time da virada do milênio que faturou o tricampeonato carioca. Revelado pelo clube, tinha Zico como ídolo e se espelhou no craque quando iniciou sua carreira. Mas, diferente do Galinho, Juan foi para a zaga e em pouco tempo virou um dos mais talentosos defensores do futebol brasileiro. Foi para a seleção brasileira e fez parte das conquistas da Copa América de 2004 e de 2007, da Copa das Confederações de 2005 e de 2009, além de ter disputado as Copas de 2006 e 2010. Após alguns anos no futebol europeu, retornou ao Brasil já veterano para encerrar a carreira no próprio Mengo, em 2019.

 

 

Volante: Andrade – 82,8% dos votos

Período no clube: 1976-1988

Principais títulos pelo clube: 1 Mundial Interclubes (1981), 1 Copa Libertadores da América (1981), 3 Campeonatos Brasileiros (1980, 1982 e 1983), 1 Copa União – Módulo Verde (1987) e 4 Campeonatos Cariocas (1979, 1979-Especial, 1981 e 1986).

Jogos: 570
Gols: 28

 

Revelado pelo clube, Andrade desarmava, marcava e dava passes magistrais, além de ter uma visão de jogo privilegiada. Meio-campista completo, foi o coração do meio de campo do melhor Flamengo da história, aquele de 1980-1983. Referência do time no período, fez mais de 500 jogos pelo clube e colecionou canecos, entre eles três Brasileiros, uma Libertadores e um Mundial. Virou técnico e conduziu o rubro-negro na conquista do Brasileiro de 2009. Até hoje é considerado o melhor volante da história do clube. Sua expressiva votação – mais de 82% dos votos! – prova isso.

 

Volante: Adílio – 63,3% dos votos

Período no clube: 1975-1987

Principais títulos pelo clube: 1 Mundial Interclubes (1981), 1 Copa Libertadores da América (1981), 3 Campeonatos Brasileiros (1980, 1982 e 1983) e 5 Campeonatos Cariocas (1978, 1979, 1979-Especial, 1981 e 1986).

Jogos: 615
Gols: 128

 

Outra cria do Fla, ficou conhecido por sua extrema habilidade e facilidade para o drible. Dono de um fôlego invejável, Adílio avançava ao ataque e voltava para ajudar na defesa como quem dá uma corridinha até a esquina. Fez um dos gols do 3 a 0 que deu o primeiro e único título mundial do Flamengo e ainda um dos gols da vitória por 3 a 0 sobre o Santos na decisão do Brasileiro de 1983, provas de que crescia nos grandes jogos. Um cracaço e também presente em várias listas de times dos sonhos do Mengo. É o 3º na lista dos recordistas em jogos pelo clube.

 

Volante: Gerson – 27% dos votos

Período no clube: 2019-atual

Principais títulos pelo clube: 1 Copa Libertadores da América (2019), 2 Campeonatos Brasileiros (2019 e 2020), 1 Recopa Sul-Americana (2020), 1 Supercopa do Brasil (2020) e 1 Campeonato Carioca (2020).

Jogos: 109
Gols: 7

 

Com um desempenho fulminante na histórica temporada de 2019, quando foi um dos principais coringas do time campeão de quase tudo naquele ano, Gerson ganhou o coração do torcedor e entrou como um dos suplentes desse time dos sonhos, desbancando várias lendas do clube. Técnico, com ótimos passes e capaz de atuar em vários setores do meio de campo, o jogador foi essencial no time de Jorge Jesus e também um dos mais regulares do elenco. Em 2020, foi o melhor jogador das finais da Recopa Sul-Americana e anotou dois gols na vitória por 3 a 0 sobre o Independiente Del Valle-EQU, no Maracanã.

 

 

Meia: Zico – 97,3% dos votos

Período no clube: 1971-1983 e 1985-1989

Principais títulos pelo clube: 1 Mundial Interclubes (1981), 1 Copa Libertadores da América (1981), 3 Campeonatos Brasileiros (1980, 1982 e 1983), 1 Copa União – Módulo Verde (1987) e 7 Campeonatos Cariocas (1972, 1974, 1978, 1979, 1979-Especial, 1981 e 1986).

Jogos: 732
Gols: 509

 

A história de Zico e a do Flamengo se confundem e se mesclam completamente. O Galinho é o maior jogador da história do Flamengo, marcou mais de 500 gols pelo clube, é o maior artilheiro, 2º jogador que mais vestiu o manto rubro-negro, maior artilheiro do estádio do Maracanã, maior artilheiro dos Fla-Flus e maior jogador do país na década de 1980. Foi o maior símbolo do rubro-negro e ídolo de 9 entre 10 jogadores de futebol do Brasil que começaram a jogar na época em que Zico brilhava. Era formidável em cobranças de falta, maravilhoso quando driblava e perfeito nos chutes, além dos passes magistrais e da incrível visão de jogo. Muitos dizem que Zico foi um jogador de clube e que não jogou bem na seleção, mas isso é pura bobagem, principalmente para a torcida do Flamengo: para ela, Zico foi Deus e perfeito, estando ele para o Flamengo como Pelé está para o Santos. E foi mesmo. Um dos maiores gênios do futebol. Leia mais sobre ele clicando aqui!

 

Meia: Petkovic – 64,6% dos votos

Período no clube: 2000-2002 e 2009-2011

Principais títulos pelo clube: 1 Campeonato Brasileiro (2009), 1 Copa dos Campeões (2001) e 2 Campeonatos Cariocas (2000 e 2001).

Jogos: 197
Gols: 57

 

Ele marcou um dos gols mais espetaculares da história do Maracanã. E também um dos mais gritados pelo torcedor rubro-negro: o do tricampeonato carioca de 2001. Se tornou o “rei do gol olímpico” (foram oito pelo Fla). E, já veterano, foi o maestro do time campeão brasileiro de 2009, o que encerrou um jejum de quase 20 anos sem conquistas no Brasileirão. Petkovic, o Pet, foi provavelmente o maior jogador estrangeiro que já vestiu a camisa do Fla e também o gringo que mais despertou paixões no torcedor. O sérvio não só marcou gols importantes como também contribuiu para diferentes times do Fla com seus passes magistrais e grande visão de jogo. Houve uma época em que ele era tão popular e jogava tanto que muitos queriam até que ele se naturalizasse brasileiro para vestir a camisa do Brasil. De fato, foi o sérvio mais brasileiro de todos os tempos. E mais rubro-negro também.

 

Meia: Zizinho – 36,2% dos votos

 

Período no clube: 1939-1950

Principais títulos pelo clube: 3 Campeonatos Cariocas (1942, 1943 e 1944).

Jogos: 329
Gols: 146

 

Ele foi o ídolo de Pelé. E todos, sem exceção, admiravam sua valentia, seu talento e sua genialidade em atacar, armar jogadas, cabecear, chutar e ver o jogo como ninguém poderia ver. Seu futebol era vistoso, bonito de se ver. Na Gávea ou no Maracanã, dava aula e se exibia para todos com seu jeito arisco de ser. Zizinho foi o primeiro ídolo com a letra Z no Flamengo e um craque que ditava as ações do meio de campo e não tirava a perna nas divididas. Mestre Ziza conseguiu espaço em um time de feras do Flamengo na década de 1940 e teve a honra de jogar ao lado de craques como Domingos da Guia e Leônidas da Silva. Deixou a Gávea em 1950, magoado, para brilhar no Bangu e, já experiente, no São Paulo campeão paulista de 1957. Com a camisa do Brasil, venceu apenas um Campeonato Sul-Americano, em 1949, e teve o vice da Copa de 1950 como o grande drama de sua carreira. Mesmo assim, Zizinho conseguiu escrever seu nome na história como um craque completo, ídolo e imortal. É o 9º maior artilheiro da história do Flamengo com 146 gols. Leia mais sobre ele clicando aqui!

 

Meia: Dida – 36,2% dos votos

Período no clube: 1954-1963

Principais títulos pelo clube: 4 Campeonatos Cariocas (1953, 1954, 1955 e 1963) e 1 Torneio Rio-SP (1961).

Jogos: 357
Gols: 264

 

Era o ponta de lança do lendário Flamengo dos anos 1950 e a referência máxima no ataque do time. Tinha velocidade, driblava bem, se colocava precisamente na área, tinha uma impulsão ótima e chutava com as duas pernas. Foi reserva de Pelé na Copa de 1958 e o principal artilheiro do Flamengo na década de 1950 com 170 gols. Ao todo, marcou 264 gols pelo clube, sendo o 2º maior de todos os tempos, atrás apenas de Zico, que teve Dida como seu ídolo. “Só” isso. Óbvio que ele estaria nesse time dos sonhos!

 

 

Atacante: Adriano – 58,5% dos votos

Período no clube: 2000-2001, 2009-2010 e 2012

Principais títulos pelo clube: 1 Campeonato Brasileiro (2009), 1 Copa dos Campeões (2001) e 2 Campeonatos Cariocas (2000 e 2001).

Jogos: 94
Gols: 46

 

Outra cria das bases do Fla, Adriano foi sem dúvida um dos maiores atacantes do futebol mundial nos anos 2000 e só não teve uma carreira muito mais longeva por causa dos problemas pessoais que viveu. Mesmo com uma trajetória relativamente curta, marcou seu nome na história do clube principalmente pelo ano mágico de 2009, quando foi artilheiro e um dos principais nomes do time que encerrou o jejum de títulos no Campeonato Brasileiro. Foi ídolo do torcedor e sempre mostrou seu amor ao Flamengo, algo que contou bastante nessa votação e o deixou no topo entre os artilheiros mais votados com quase 60% dos votos.

 

Atacante: Nunes – 57,7% dos votos

Período no clube: 1980-1983, 1984, 1987 e 1990

Principais títulos pelo clube: 1 Mundial Interclubes (1981), 1 Copa Libertadores da América (1981), 2 Campeonatos Brasileiros (1980 e 1982), 1 Copa União – Módulo Verde (1987) e 1 Campeonato Carioca (1981).

Jogos: 214
Gols: 99

 

O Flamengo já teve em sua história atacantes brilhantes, clássicos. Mas nenhum outro foi tão marcante, tão decisivo e tão emblemático quanto o “Artilheiro das Decisões”: Nunes. O goleador marcou dois gols nos 3 a 0 sobre o Liverpool na final do Mundial Interclubes de 1981, fez dois gols na final do Brasileiro de 1980 contra o Atlético-MG, deixou sua marca na final do Carioca de 1981, contra o Vasco, e fez o gol do título na final do Brasileiro de 1982 contra o Grêmio em pleno Estádio Olímpico. Ele adorava marcar em finais de campeonato. E foi assim que catapultou seu nome na história como o mais importante atacante da história do Flamengo. O “João Danado” anotou 99 gols pelo rubro-negro.

 

Atacante: Romário – 54,2% dos votos

Período no clube: 1995-1996 e 1997-1999

Principais títulos pelo clube: 1 Copa Mercosul (1999), 1 Copa Ouro Sul-Americana (1996), 1 Copa dos Campeões Mundiais (1997) e 2 Campeonatos Cariocas (1996 e 1999).

Jogos: 240
Gols: 204

 

Seu passado com o Vasco da Gama foi esquecido completamente pela torcida naquele ano de 1995. Motivo? Romário havia sido eleito no ano anterior o Melhor Jogador do Mundo pela FIFA e participado ativamente da conquista da Copa do Mundo de 1994 pelo Brasil. O Baixinho era “o cara”. E provou que era mesmo. Com várias passagens pelo clube naqueles anos 1990, Romário foi um dos mais prolíficos atacantes da história do Flamengo e, mesmo sem nenhum grande título nacional pelo clube, marcou época com golaços, atuações sensacionais e shows no Maracanã, Pacaembu ou qualquer outro estádio, além de ter sido a principal estrela do título da Copa Mercosul de 1999, na qual foi artilheiro com 8 gols. Romário anotou 204 gols em 240 jogos, uma vertiginosa média de 0,85 gol por jogo. Leia mais sobre ele clicando aqui!

 

Atacante: Leônidas da Silva – 51,2% dos votos

 

Período no clube: 1936-1941

Principais títulos pelo clube: 1 Campeonato Carioca (1939).

Jogos: 149
Gols: 153

 

Após ser campeão estadual pelo Botafogo e pelo Vasco, Leônidas chegou ao Flamengo em 1936 como dono de seu próprio passe. Na Gávea, Leônidas se tornou uma estrela em definitivo e ajudou, ao lado de Domingos da Guia, Fausto dos Santos, Valido, Jarbas e Alfredo González a popularizar o Flamengo não só pelo Rio de Janeiro, mas também pelo Brasil, transformando o rubro-negro em um clube de massa. Com vários gols, jogadas maravilhosas e um temor constante para qualquer equipe adversária, o craque venceu o Carioca de 1939 após ser artilheiro da Copa do Mundo da França, em 1938, com 7 gols. O Diamante Negro é ate hoje o jogador com maior média de gols em toda a história do Flamengo: 1,02 gol por jogo. Leia mais sobre ele clicando aqui! 

 

Atacante: Gabriel Barbosa – 44,2% dos votos

Período no clube: 2019-atual

Principais títulos pelo clube: 2 Copas Libertadores da América (2019 e 2022), 2 Campeonatos Brasileiros (2019 e 2020), 1 Copa do Brasil (2022), 1 Recopa Sul-Americana (2020), 2 Supercopas do Brasil (2020 e 2021) e 3 Campeonatos Cariocas (2019, 2020 e 2021).

Jogos: 203
Gols: 133

 

Com 43 gols em 59 jogos na temporada de 2019 e as artilharias do Campeonato Brasileiro (25 gols) e da Libertadores (9 gols), Gabriel Barbosa nunca fez tão jus ao apelido de Gabigol. A simbiose entre ele e a camisa do Flamengo foi algo impressionante na temporada. E, com o entrosamento construído com Bruno Henrique nos tempos de Santos, mais a entrada do uruguaio De Arrascaeta e o estilo de jogo ofensivo proposto por Jorge Jesus, o atacante virou o maior matador das Américas. Gabigol foi ídolo da torcida, da criançada e um estandarte do esquadrão rubro-negro em 2019. Seus gols na final da Libertadores serão relembrados por gerações e já estão entre os mais gritados da mais que centenária história do clube. Em 2020, foi outra vez decisivo na final da Supercopa do Brasil (um gol nos 3 a 0 sobre o Athletico Paranaense), na Recopa Sul-Americana (um gol nos 3 a 0 sobre o Independiente Del Valle) e na reta final do Brasileirão, com seis gols nos sete jogos disputados, incluindo um na “final” contra o Internacional que colocou o Fla na liderança na penúltima rodada. Em 2021, seguiu prolífico e, mesmo sem grandes títulos, marcou mais 34 gols em 45 jogos, incluindo na final da Libertadores perdida para o Palmeiras.

Gabigol fez o gol do título da Libertadores de 2022. Foto: Buda Mendes/Getty Images.

 

A volta por cima veio em 2022, quando passou a jogar mais longe da área, virou garçom sem perder a voracidade artilheira e ajudou o Mengo a vencer a Copa do Brasil e mais uma Copa Libertadores. E adivinhe quem marcou o gol do título na decisão continental contra o Athletico-PR? Gabigol, claro, que se tornou o primeiro atleta a marcar gols em três finais de Libertadores diferentes. Há quem diga que ele já é o segundo maior ídolo do Flamengo, atrás apenas de Zico. Bem, não contestamos isso. Sem dúvida, o atacante já é um dos mais importantes da história recente do Flamengo.

 

 

Técnico: Jorge Jesus – 50,4% dos votos

Período no clube: 2019-2020

Principais títulos pelo clube: 1 Copa Libertadores da América (2019), 1 Campeonato Brasileiro (2019), 1 Recopa Sul-Americana (2020), 1 Supercopa do Brasil (2020) e 1 Campeonatos Carioca (2020).

 

A formação e consolidação do Flamengo de 2019 como maior time da América do Sul se deve a Jorge Jesus. O que o time passou a jogar sob o comando do português foi algo impressionante e inegável se compararmos com o rendimento do time no primeiro semestre, antes da chegada do treinador, e no desempenho individual dos jogadores. E mais: o português fez o que fez em apenas seis meses, algo que muitos demorariam talvez mais de um ano para fazer! Foram 27 vitórias, oito empates e apenas quatro derrotas em 39 jogos, dois títulos e um “chega pra lá” no defensivismo. Jorge Jesus não revolucionou nada, apenas fez o que fazíamos anos atrás: jogou bonito, pra frente, com ofensividade e sem medo. E isso fez dele campeão brasileiro e da Libertadores. 

Foto: Wagner Meier / Getty Images.

 

No começo de 2020, ainda faturou a Supercopa do Brasil e a Recopa Sul-Americana, fechando um ciclo antes de voltar à sua terra natal para treinar o Benfica. Já está entre os maiores técnicos da história do Flamengo. Jorge Jesus comandou o Flamengo em 57 jogos, venceu 43, empatou 10 e perdeu quatro, com 129 gols marcados e 47 sofridos, um aproveitamento de 81,6%. Simplesmente fenomenal! Não foi à toa que ele acabou eleito o técnico dos sonhos deste Flamengo dos Sonhos.

 

 

Flamengo dos Sonhos do Imortais!

 

Os convocados:

 

Goleiros: Raul e Júlio César

Laterais-Direitos: Leandro e Jorginho

Laterais-Esquerdos: Júnior e Jordan

Zagueiros: Mozer, Domingos da Guia, Aldair e Rondinelli

Volantes: Andrade, Adílio e Carpegiani

Meias: Zico, Zizinho, Dida e Petkovic

Atacantes: Nunes, Romário, Leônidas da Silva, Zagallo e Gabriel Barbosa

Técnico: Cláudio Coutinho

 

Time A – formação – 4-1-3-2

Raul; Leandro, Mozer, Domingos da Guia e Júnior; Andrade; Zizinho, Zico e Dida; Leônidas da Silva e Nunes.

Neste time, fizemos algumas mudanças principalmente na linha de frente, priorizando os ídolos Zizinho e Dida ao lado de Zico, e colocando os lendários Domingos da Guia e Leônidas entre os titulares. No mais, a formação é bem parecida com a dos leitores e leitoras.

 

Time B – formação – 4-3-3

Júlio César; Jorginho, Aldair, Rondinelli e Jordan; Carpegiani, Adílio e Petkovic; Gabriel Barbosa, Romário e Zagallo.

Aqui, o “Deus da Raça” Rondinelli faz dupla com Aldair na zaga, enquanto Jordan seria o lateral-esquerdo. No meio, Carpegiani assume a posição de primeiro volante e Pet teria a função de armar as jogadas para Gabigol e Romário destruírem as zagas rivais, enquanto Zagallo daria uma proteção extra à marcação para liberar a criatividade e técnica de Adílio. Seria um Flamengo mais protegido defensivamente, mas ainda sim bastante forte no ataque.

 

Os escolhidos pelo Imortais ausentes no time dos leitores e leitoras:

 

Lateral-Esquerdo: Jordan

Período no clube: 1952-1963

Principais títulos pelo clube: 1 Torneio Rio-SP (1961) e 4 Campeonatos Cariocas (1953, 1954, 1955 e 1963).

Jogos: 608
Gols: 3

 

Se você perguntar para alguém no Rio de Janeiro qual foi o maior marcador do craque Garrincha na história, a resposta será única: Jordan. O flamenguista foi um excepcional volante e lateral-esquerdo do time nos anos 1950 e 1960, exemplo de lealdade e disciplina. Em mais de 10 anos de Flamengo, Jordan nunca foi expulso e ainda levantou quatro Cariocas (incluindo o tri de 1953, 1954 e 1955) e um Torneio Rio-SP. É o 4º na lista dos que mais jogaram pelo Flamengo na história. Um cracaço de bola.

 

Zagueiro: Rondinelli

 

Período no clube: 1971-1981

Principais títulos pelo clube: 1 Copa Libertadores da América (1981), 1 Campeonato Brasileiro (1980) e 5 Campeonatos Cariocas (1974, 1978, 1979, 1979-Especial e 1981).

Jogos: 406
Gols: 12

 

O “Deus da Raça” é um dos maiores ídolos da história do Flamengo e autor do gol que praticamente mudou a história do clube naquele final de anos 1970, na decisão do Carioca de 1978 contra o Vasco. Com muita vontade e fibra, dominava a área e impunha respeito diante dos atacantes rivais. Jogou no Fla de 1971 até 1981, com 406 jogos e 12 gols pelo rubro-negro.

 

Volante: Carpegiani

Período no clube: 1977-1981

Principais títulos pelo clube: 1 Campeonato Brasileiro (1980) e 3 Campeonatos Cariocas (1978, 1979 e 1979-Especial).

Jogos: 222
Gols: 12

 

Dono de muita técnica dentro de campo, Carpegiani foi um dos mais vitoriosos e brilhantes meio-campistas de seu tempo. Brilhou no lendário Internacional bicampeão brasileiro em 1975/1976 antes de chegar ao Flamengo, pelo qual seguiu jogando em alto nível e foi peça importante nas conquistas que iniciaram o mais vertiginoso período de glórias do clube. Logo após pendurar as chuteiras, virou técnico e comandou o Fla nas conquistas do Mundial Interclubes, da Copa Libertadores e do Carioca, todos em 1981, além do Brasileiro de 1982.

 

Atacante: Zagallo

 

Período no clube: 1950-1958

Principais títulos pelo clube: 3 Campeonatos Cariocas (1953, 1954 e 1955).

Jogos: 217
Gols: 30

 

Inteligente, solidário e com uma rara consciência tática, Zagallo foi um monstro sagrado de seu tempo, ídolo no Flamengo tanto como jogador, de 1950 a 1958, como técnico. É considerado um dos maiores pontas-esquerdas da história do clube, se não o maior. Brilhou na seleção brasileira nas Copas de 1958 e 1962, mas jogando um pouco mais recuado, cobrindo os espaços de Nilton Santos quando o lateral se mandava para o ataque. Zagallo era um craque que passava, driblava, desarmava. O ponta moderno, revolucionário, à frente de seu tempo. E que ainda marcava gols – foram 30 com a camisa rubro-negra. Leia mais sobre ele clicando aqui!

 

Técnico: Cláudio Coutinho

Período no clube: 1976-1977 e 1978-1980

Principais títulos pelo clube: 1 Campeonato Brasileiro (1980) e 3 Campeonatos Cariocas (1978, 1979 e 1979-Especial).

 

Cláudio Coutinho foi quem armou, projetou e construiu o maior Flamengo de todos os tempos, aquele dos anos 1980. Venceu os Cariocas de 1978, 1979, 1979-Especial, e o Brasileiro de 1980, além de ter sido o técnico da seleção na Copa do Mundo de 1978. Sua morte prematura, em 1981, foi um baque tremendo para todos no clube, mas serviu de inspiração para aquele time vencer o que venceu como homenagem a ele. E, até hoje, é uma lenda eterna na Gávea. Sob o comando de Coutinho, o Flamengo disputou 189 jogos, venceu 130, empatou 41 e perdeu apenas 18 entre 1978-1980, aproveitamento de 76%.

 

Leia muito mais sobre o Flamengo clicando aqui!

 

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6 Comentários

  1. Time titular: Raul; Leandro, Mozer, Domingos da Guia, Júnior; Dequinha, Zizinho, Zico, Dida; Leônidas da Silva, Nunes Tec: Cláudio Coutinho

    Time reserva: Júlio César; Biguá, Rondinelli, Aldair, Jordan; Andrade, Arrascaeta, Adílio, Rubens; Gabigol, Adriano Tec: Jorge Jesus

    Menções honrosas: Jaime de Almeida (pai), Dequinha (capitães dos tricampeonatos dos anos 40 e 50 jogando todos os jogos. OBS: Jaime de Almeida ficou fora de um único jogo no 1° tricampeonato) e Biguá craques do Flamengo da década de 40 e 50 e da seleção.

    Rubens, craque do Flamengo que substituiu Zizinho na década de 50.

  2. Sempre adoto o critério de não incluir na seleção quem ainda está atuando, pelo fato de ainda estar escrevendo a sua história. E faço isso por conta de um exemplo do próprio Flamengo: Bebeto. Até o primeiro semestre de 1989, ele estaria facilmente em uma lista dos dez maiores ídolos da história do Flamengo (talvez entre os 5). Hoje certamente não está entre os 30.

    O meu time teria Raul, Leandro, Domingos da Guia, Mozer e Júnior; Andrade, Zizinho, Zico e Adílio; Dida e Nunes. O técnico seria Fleitas Solich.
    O segundo time alinharia com Júlio César, Léo Moura, Rondinelli, Aldair e Jordan; Dequinha, Carlinhos, Rubens e Petkovic; Adriano e Leônidas da Silva. Com Cláudio Coutinho de técnico e dor no coração por não ter incluído Evaristo em pelo menos uma das seleções.

    Senti muita falta do Dr Rubens, cracaço dos anos 1950, pelo menos como opção de escolha. É sem dúvidas um dos maiores da história do clube.

  3. Trabalho excepcional, senti de Ronaldo Angelim pelo menos na lista de votação já que ele fez mais de 280 jogos e é um símbolo daquele Flamengo de 2009, ainda assim não deixo de parabenizá-los pelo acervo magnífico, eu como flamenguista e fã de estatísticas fico muito contente em ver matérias/enquetes deste tipo, além de apresentar craques dos anos 40/50/60 da grande história rubro-negra que pra muitos é desconhecida. Parabéns e um abraço!

Craque Imortal – Riquelme

Esquadrão Imortal – Milan 1991-1995