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A curiosa história de Portugal e os “segundos-atacantes”

 

O futebol português pode não ter uma Copa do Mundo no currículo, mas sua história no futebol tem conquistas marcantes com clubes – em especial Benfica e Porto, ambos campeões europeus – e com a seleção (campeã da Eurocopa de 2016 e da Liga das Nações de 2019) e jogadores vencedores de prêmios de melhores do mundo.

Para a Euro 2020 e pensando mais à frente, na Copa do Mundo de 2022, Portugal chega com uma força que poucas vezes teve antes. Quem procurar por Apostas Online Portugal 2021 verá o time de Cristiano Ronaldo como favorito, inclusive à frente de seleções mais vitoriosas. Isso porque uma geração de ouro veste a camisa da Seleção das Quinas e continua uma longa tradição dos chamados “segundos atacantes”.

Essa figura está um pouco perdida no futebol depois que o 4-4-2 aos poucos foi substituído. Mas quem acompanha futebol há mais tempo viu vários casos de segundos atacantes, aquele jogador mais habilidoso, criador de jogadas e goleador, que joga ao lado de um centroavante mais tradicional.

Se o Brasil tem Neymar e teve Rivaldo, Bebeto e muitos outros, Portugal possui uma sequência de segundos atacantes “ de peso” desde os anos 1960.

 

Eusébio

O Pantera Negra foi o grande jogador de Portugal até o surgimento de um garoto da Madeira que será falado abaixo. Eusébio estava à frente do seu tempo, combinando velocidade, força e habilidade com faro de goleador pelo Benfica e pela seleção. Em 1966, fez dupla com José Torres (que tinha 1,91m e era o centroavante) na melhor campanha de Portugal na história das Copas, quando conquistou o terceiro lugar.

 

Paulo Futre

Dando um pulo até os anos 1980, Futre era o grande jogador de Portugal, sendo inclusive o ídolo de Luís Figo. Ele foi o segundo melhor jogador do mundo em 1987, ano que venceu a Liga dos Campeões pelo Porto. Vendido para o Atlético de Madrid, tornou-se ídolo da torcida, apesar de não ter ganho grandes títulos.

 

Luís Figo

Figo conseguiu fazer a mudança para a Espanha e subir de nível. Revelado pelo Sporting de Lisboa, logo foi vendido para o Barcelona, onde foi eleito o melhor do mundo em 2001, ano que criou uma polêmica gigante ao deixar o Barça pelo Real Madrid, seu grande rival. Campeão da Champions e do Mundial Interclubes, Figo ainda passou pela Inter de Milão e fez a transição perfeita para o nome seguinte da lista.

 

Cristiano Ronaldo

Mais um revelado pelo Sporting de Lisboa, Cristiano Ronaldo logo deixou Alex Ferguson impressionado, que o levou para o Manchester United. Ele surgiu como um atacante habilidoso e veloz, mas aos poucos foi incorporando o faro de gol, sendo o melhor do mundo uma vez e campeão da Champions antes de sua transferência para o Real Madrid. No clube espanhol, Ronaldo foi ídolo logo de cara, mesmo durante um período de domínio do Barcelona, o que não o impediu de se impor e acumular títulos, gols e feitos. Cinco vezes eleito o melhor do mundo, é inegável que o garoto da Madeira é um dos maiores da história do futebol.

 

João Félix

Portugal não para de criar atacantes velozes, habilidosos e que decidem jogos. João Félix apareceu no Benfica e antes dos 20 anos já era um dos principais jogadores da equipe. Vendido para o Atlético de Madrid por 126 milhões de euros, ele já estava jogando pela seleção aos 19 anos. Apesar de alguns altos e baixos em Madri, ninguém duvida de seu talento e habilidade e talvez um novo destino seja o melhor para ele brilhar de vez. Na seleção poderá dividir o ataque com Cristiano Ronaldo e aprender “uma coisa ou duas”.

Por mais que alguns jogadores na lista até tenham se aventurado em outras posições – Cristiano Ronaldo já jogou como 9 e Figo como meio-campista – é impressionante como Portugal formou camisas 7 em sua história. Esse segundo atacante que combina velocidade, habilidade, visão de jogo e faro de gol é uma especialidade de Portugal, revelando para o mundo jogadores espetaculares que brilham nas melhores competições. Com João Félix, Portugal pode prolongar essa sequência de craques por mais uns bons anos e pode ter certeza que surgirão mais.

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